Em junho, o ex-aluno do Colégio Loyola, Rogério de Vasconcelos Faria Tavares, tomou posse na cadeira de número 8 da Academia Mineira de Letras (AML), sucedendo o acadêmico Milton Reis. Rogério é o mais jovem dos quarenta integrantes da Academia, com 45 anos. Em agosto, assume a coordenação da Universidade Livre da AML, sucedendo Elisabeth Rennó, agora presidente da casa.
Doutorando em Literaturas de Língua Portuguesa, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), após ser aprovado em primeiro lugar no processo de admissão, Rogério ainda atuou nas áreas de Comunicação e Direito. A obra mais recente, Contribuições para a história do Instituto dos Advogados Brasileiros, é resultado de dois anos de trabalho.
Rogério relembra como o Colégio Loyola foi importante para sua formação como pessoa e escritor. “Meu primeiro livro, o romance policial A noite dos mascarados, foi publicado quando eu era aluno do Loyola, aos 12 anos. Na dedicatória, incluí os professores, que considerava grandes mestres. Estudar no Colégio foi fundamental para ampliar meus horizontes culturais e para aprofundar valores éticos e humanos”, conta.
O escritor também ressalta o cuidado da instituição com a formação espiritual. “Sempre fomos estimulados a participar da vida considerando questões sociais e com postura livre e independente, além disso, sempre cultivarmos o pensamento crítico e inconformado com as misérias do mundo. Isso me tornou uma pessoa melhor. É impossível esquecer dos mestres que, além do domínio técnico, sempre tiveram a preocupação de partilhar a visão de que o mundo é bem maior”, conclui.
Fonte: Colégio Loyola | Foto: Renato Wrobel