Brincadeira, música e comida haitiana. A terceira edição da Tarde pelo Haiti reuniu pais, alunos e colaboradores da Educação Infantil do Colégio Diocesano em prol da educação haitiana. Em 2016, o evento contou com a presença das professoras, Guerline Brun e Yanie Raphael, e da tradutora, Nerlie Bellevrue, que vieram do Haiti para participar de uma qualificação profissional nas instituições jesuítas de Teresina (PI).
No evento, realizado no final de outubro, o público também pôde experimentar um prato típico do Haiti, a sopa de abóbora. Realizado desde o ano passado, a Tarde pelo Haiti tem como proposta ser uma iniciativa de arrecadação de recursos em prol da Campanha Inacianos Pelo Haiti, que foi criada pela FLACSI (Federação Latino-americana de Colégios da Companhia de Jesus), em 2011.
As professoras haitianas falam do acolhimento e do empenho da comunidade escolar em desenvolver a atividade. “Estamos contentes em perceber que pessoas de outras nacionalidades pensam nos haitianos”, diz Yanie. Segundo Guerline todas as experiências vivenciadas em Teresina (PI) estão sendo registradas para servir como inspiração ao modelo de educação no seu país. “Gostamos muito dos trabalhos manuais desenvolvidos com as crianças, da metodologia de alfabetização com incentivo à leitura e à escrita”. As haitianas destacam ainda que a troca de saberes e métodos é muito importante e que elas têm muito a dar e a receber.
A coordenadora da Educação Infantil, Jovina Nascimento, avalia como positiva a vinda das professoras ao Brasil e que a presença delas fortalece a Campanha Inacianos pelo Haiti nas unidades da Rede Jesuíta de Educação. “Havia uma expectativa muito grande com a chegada delas. O contato com as professoras do Haiti reforça a importância e dá ânimo à campanha”.
A mãe de alunos do Colégio Diocesano, que está à frente da mobilização do projeto com os pais, Gerlany Leite, diz que a vinda das haitianas possibilita mostrar o desenvolvimento da campanha nos colégios jesuítas e o apoio à causa. “É muito bom tê-las aqui para participar das atividades conosco”. Gerlany ressalta que a mobilização é feita também com as crianças para que se envolvam e entendam a importância de contribuir com a educação no Haiti.
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Fonte: Colégio Diocesano (Teresina/PI)