Em maio, estudantes do 7º ano do Colégio Medianeira participaram da Jornada Paranaense, atividade em que os alunos visitam diversas cidades do estado e aprendem na prática os conteúdos abordados em sala de aula nas disciplinas. Um dos destinos deste ano foi Castro (PR), município localizado a 159 km da capital Curitiba e cheio de histórias.
Para o professor de Geografia, Luiz Henrique de Oliveira, o objetivo da Jornada Paranaense é justamente proporcionar a construção do conhecimento por meio de experiências que extrapolam o ambiente escolar. “Além de explorar novas formas de aprendizagem, os estudantes precisam se comunicar e ajudar uns aos outros, além de descobrir a realidade de diversas comunidades – que variam desde comunidades indígenas a imigrantes europeus – conhecendo sua cultura, religião, dificuldades enfrentadas e compartilhar estas informações com os colegas que foram para outros lugares”, comenta o educador.
Durante a visita, o grupo conheceu locais importantes da cidade, como a Castrolanda, bairro fundado por imigrantes holandeses, o Museu do Tropeiro, a Fazenda Capão Alto e a Casa da Sinhara.
“A viagem ressignifica o conteúdo, dando para ele novos sentidos, inclusive afetivos”
Luiz Henrique de Oliveira, professor de Geografia
“É notável o quão marcante a viagem é para os estudantes, justamente por ser um momento prazeroso, apesar de desafiador. Por isso, durante o ano, aproveitamos as informações e dados coletados em campo, para explorar os conteúdos das matérias”, resume Luiz, que completa: “A viagem ressignifica o conteúdo, dando para ele novos sentidos, inclusive afetivos.”
A opinião é compartilhada pela professora Solange de Carvalho, responsável pela disciplina de Ciências no 7º ano. Para a educadora, ao eliminar as barreiras da sala de aula, o estudante se aprofunda nas temáticas de cada núcleo e tem a oportunidade de visualizar o mundo com um olhar mais aprofundado. “Os municípios visitados na Jornada Paranaense contam um pouco da história do nosso estado e o enfoque se dá sobre aspectos históricos, culturais, sociais, naturais e ambientais”, exemplifica.
As aulas de campo permitem que os jovens tenham contato com diversas áreas do conhecimento durante a mesma atividade, colocando-os como protagonistas no processo de ensino e aprendizagem – como afirma o Projeto Educativo Comum (PEC), número 32.
Segundo Oliveira, é importante que os estudantes aprendam uns com os outros, desenvolvendo habilidades de argumentação e de partilha. “Posteriormente, há um extenso trabalho de sistematização das informações coletadas, construção de relatos de viagem, apresentação para as turmas e construção do Projeto Rizoma, que culminará na Feira do Conhecimento”, disse o professor.
“Os municípios visitados na Jornada Paranaense contam um pouco da história do nosso estado e o enfoque se dá sobre aspectos históricos, culturais, sociais, naturais e ambientais”
Solange de Carvalho, responsável pela disciplina de Ciências no 7º ano
A Jornada Paranaense reforça a proposta de Aprendizagem Integral do Colégio Medianeira e da Rede Jesuíta de Educação (RJE), buscando a formação dos estudantes nas dimensões afetiva, espiritual, ética, estética, cognitiva, comunicativa, corporal e sociopolítica (PEC, n. 41). Como reitera Solange, a formação integral permite às crianças e adolescentes a leitura e a interpretação de diferentes contextos e realidades. “A experiência vivenciada proporciona transformação de ideias, de palavras, de saber, desinstalando o sujeito”, define a educadora.
Ao permitir que as turmas se apropriem do conteúdo e reformulem sua relação com o conhecimento, o Medianeira reforça seu compromisso com a formação de sujeitos competentes, conscientes, compassivos e comprometidos e que, por serem excelentes humana e academicamente, vislumbram o mundo com um olhar crítico e criativo.
Fonte: Colégio Medianeira (Curitiba/PR)