Em comemoração aos seus 75 anos, o Colégio Loyola inaugurou um novo ambiente de aprendizagem. Mais moderno, dinâmico e interativo, conectado com as necessidades do estudante do novo milênio e com os desafios da sociedade contemporânea, o local foi batizado de Espaço Pe. Kolvenbach SJ, em homenagem ao jesuíta Peter-Hans Kolvenbach, que foi Superior Geral da Companhia de Jesus durante 24 anos (1983-2008).
Com, aproximadamente, 1.700 metros quadrados, distribuídos em dois andares, jardins externos e arena, o ambiente foi projetado para proporcionar diferentes oportunidades formativas e criar possibilidades distintas de interação dos educandos entre si, com os educadores e com o conhecimento.
Com uma estrutura versátil composta por divisórias móveis em vidro, o espaço, totalmente automatizado, permite a configuração de até 11 salas-laboratório, equipadas com recursos multimídia digitais interligados em rede. Os dispositivos, bem como o mobiliário funcional, favorecem o ensino híbrido e a aplicabilidade de metodologias ativas. Nesse ambiente, os estudantes terão à sua disposição tablets, notebooks e chromebooks, bem como acesso à rede Wi-Fi. Eles ainda poderão interagir fisicamente com intervenções artísticas disponíveis em paredes-lousa de grandes dimensões.
Respondendo ao desafio do novo perfil do aluno
A educação, hoje, supõe espaços que acolham os estudantes em movimento, que aprendem de diferentes formas e com diferentes interpelações. Segundo padre Mário Sündermann, diretor corporativo do Colégio Loyola, os espaços não podem mais ser rígidos. Eles precisam permitir não só a mobilidade intelectual e acadêmica, mas também física, porque aprendemos também com os sentidos. “Então nós, como escola, estamos respondendo a um grande desafio, que é o novo perfil do discente, que não aprende mais só pela audição, pela visão, num monólogo, nem mesmo com um livro didático extremamente aprofundado”, explica.
Para o jesuíta, também hoje, é impensável uma aprendizagem consistente que não tenha alguns traços que são do cotidiano da vida, em que o estudante dá sentido ao que aprende, e se põe em movimento, “seja em contato com a pessoa com quem ele está interagindo, no meio no qual ele se posiciona ou intervém, seja, também, com os pares com os quais está construindo o conhecimento”.
De acordo com padre Mário, antigo delegado da Rede Jesuíta de Educação (RJE) e idealizador do Projeto Educativo Comum (PEC), a escola deve ajudar a criar ambientes onde os estudantes aprendam juntos, ouvindo e interagindo com quem, de algum modo, está mais próximo, até por sua concepção de mundo, por sua vivência. “Já que eles vivem, leem e veem o contexto de uma forma muito similar, têm condições de ajudar a suprir carências do processo formativo um do outro de uma forma mais estratégica, rápida, eficiente e, eu diria, agradável, sensível, emotiva”, afirma.
Para o diretor corporativo, se quisermos uma aprendizagem de sentido, “é preciso conectar o estudante com o meio onde acontece e se constrói o conhecimento”. De fato, é esse resultado que o Colégio Loyola espera, ao entregar à comunidade educacional um espaço como o inaugurado no último 16 de maio.
Segundo o diretor acadêmico Roberto Tristão, a expectativa é de que, com a implantação de novas metodologias de ensino, possíveis com o Espaço Kolvenbach SJ, os alunos tenham um diálogo mais intrínseco com novas linguagens de aprendizagem, com o letramento, por meio da utilização de novos recursos de aprendizagem, com a interface de diferentes disciplinas e áreas de conhecimento. De acordo com ele, o prédio dispõe de recursos e infraestrutura para promoção de atividades curriculares interdisciplinares e também de formação integral na perspectiva de um desenvolvimento de habilidades humanas, seja na linha do espiritual-religioso, seja socioemocional.
Fonte: Colégio Loyola (Belo Horizonte/MG)