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Exílio

  • Postado em: 28 de outubro de 2020

Vontade de voltar para minha terra,
atravessar o mar a pé enxuto.
Eu, nesses tempos de exílio,
disparei, tentei, fugi, neguei, corri…
Morri de muitas mortes várias vezes.
Multipliquei minha infidelidade.
Não parecia mais ser humano…
Construí templos, abati cúpulas,
fiz torres, construí um lagar,
queria um vinho novo,
abriguei-me na tenda
do encontro da vida.
Mas meus ídolos se foram,
toda a estirpe de Israel
corre no meu sangue,
acende o meu orgulho,
me fere na coxa,
perco a batalha…
Saio desta terra,
que nem cebolas me deu,
acostumado a ser escravo
em todo lado,
tolo, serviçal empoeirado,
em Tiro e em Sidônia,
aqui, no Egito e nas terras da Babilônia.
Habituado à dor mais dura
e ao sentimento mais cruel,
amei subversivamente
e me entreguei sem conta.
Descobri, no fundo de mim,
sem nada de abstrato,
um resto de cantiga
que ainda ouço
no concreto da vida.
Vem todo dia animar o meu sono…
Quando eu morrer,
coloca minha dor no bolso
e dá minha fortuna aos pobres,
reparte tudo o que tenho,
não quero nada para mim.
Vou do jeito que vim:
sozinho e calmo, minha estrela,
sorrindo e dizendo:
“Pai, cheguei para a festa!
Pode trazer de novo o anel,
as sandálias e o novilho gordo”.
Verei, então, no fundo dos olhos d’Ele
a resposta que procurei.
“Sou eu, Pai! Cheguei!”
Ele me aperta contra o peito,
me leva para o fundo da casa.
Ouço sua voz nos meus ouvidos
chamando pelo meu nome:
meu nome, meu nome, meu nome!

Autor: Pe. André Luís Araújo, SJ

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