Em abril, Papa Francisco confia à Igreja a intenção de oração “por aqueles que arriscam suas vidas lutando pelos direitos fundamentais em ditaduras, regimes autoritários e, inclusive, em democracias em crise, para que seu sacrifício e trabalho deem frutos abundantes”.
O Santo Padre lamenta que direitos básicos não sejam iguais para todos, pois há pessoas consideradas “de primeira, de segunda, de terceira e descartáveis”. Ele chama atenção para a “oposição ativa à pobreza, desigualdade e falta de trabalho, terra, moradia, direitos sociais e trabalhistas”, e também reconhecer o corajoso trabalho dos que diariamente arriscam suas vidas para defender igualdade de tratamento a todos em ambientes de conflito.
As imagens de mãos de homens, de mulheres e de crianças que compõem o vídeo buscam refletir sobre o uso desses direitos fundamentais (abusos, exploração, pessoas presas sem julgamento e diversas outras situações críticas).
Direitos Humanos e Igreja
Os Direitos Humanos tratam-se de direitos de todas as pessoas, independentemente da nacionalidade, sexo, origem étnica ou nacional, cor, religião, idioma ou qualquer outra condição. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, foi o primeiro documento legal a estabelecer esta demanda. Também na Igreja, desde o Papa João XXIII na década de 1960, os direitos humanos têm estado no centro do ensinamento e da prática social católica.
Diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, Pe. Frédéric Fornos comentou a intenção de oração proposta pelo Pontífice e reforçou o chamado: “Não é a primeira vez que o Papa Francisco insiste na importância dos direitos fundamentais das pessoas. Em sua última encíclica, Fratelli tutti, ele denunciava que ‘enquanto uma parte da humanidade vive na opulência, outra parte vê sua própria dignidade desconhecida, desprezada ou pisoteada, e seus direitos fundamentais ignorados ou violados’ (FT, 22). Francisco nos pede, neste mês, para rezar por ‘aqueles que arriscam suas vidas lutando pelos direitos fundamentais em ditaduras, em regimes autoritários e inclusive em democracias em crise’. É um convite a recordar estes homens e mulheres, em tantos países do mundo, que continuam na prisão ou em situações de risco, ou que perderam a vida, e muitos deles em nome da sua fé em Jesus Cristo. Não vamos esquecê-los, vamos rezar por eles, por elas”.
Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa