Estudantes participam de simulações da ONU

As simulações da Organização das Nações Unidas (ONU), também conhecidas como MUN (do inglês Model United Nations), permitem que os estudantes desenvolvam uma série de habilidades, como o senso crítico, a liderança em grupo, a resolução de problemas e a oratória. Nos eventos, os jovens discutem problemas globais, representando diplomatas de países.

Nos últimos dias do mês de junho, o Colégio Loyola, de Belo Horizonte (MG), sediou o 27º Loyola MUN. Os estudantes da 2ª série do Ensino Médio foram divididos em oito comitês, e debateram sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, a reforma do Ensino Médio e a crise humanitária no Iêmen. O Comitê Esportivo simulou o Annual General Meeting da Premier League, enquanto que o Comitê Histórico simulou o Congresso de Viena.

Na última terça-feira, 04 de julho, os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio do Colégio Santo Inácio, do Rio de Janeiro (RJ), participaram da cerimônia de abertura da XVIII edição da ONU Colegial. Já no Colégio Diocesano, de Teresina (PI), os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, além de estudantes egressos (em sua maioria responsáveis pela organização do evento), tiveram o Dionu. A 4ª edição do evento foi uma reafirmação de todas as práticas executadas na Onu Intercolegial, realizada em 2022, e contou com algumas novidades, como a composição de novos comitês de estudo, com temáticas mais recentes do contexto social, e a criação do Comitê Senado Federal, com a representação dos delegados e de estudantes representando os senadores de cada unidade federativa do Brasil.

Para o estudante da 2ª série e delegado do Comitê Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Lucas Mosmann Carneiro, a participação na DIONU é uma forma de sair da zona de conforto. “Acho interessante esse debate de como resolver algum problema fora da sua realidade e contexto”. O mesmo sentimento é compartilhado pelo Redator da Agência de Comunicação (A.C), Daniel Carvalho Magalhães, que participou da simulação pela primeira vez. “Fui motivado pelo desejo de experimentar algo novo. Queria ver como se dava as discussões, as interações entre os países e os acordos internacionais”.

O ex-aluno e mesa do Comitê Histórico da DIONU, Mario Martins Neto, conta que já participou de três simulações e que todas deixaram importantes marcas tanto para a vida acadêmica como pessoal. “É essencial conhecer a realidade de outros países e suas particularidades. Isso engrandece muito nossa jornada acadêmica e profissional. Além disso, uma das coisas que é consenso entre todos que já participaram é o fato de que as simulações ajudam bastante na nossa oratória, pois ela te exige isso”, destaca.

Fonte: RJE

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