O padre jesuíta Gary Smith (foto) dedicou mais de 50 anos de sua vida ao serviço dos pobres, incluindo o trabalho nos campos de refugiados africanos em países como Uganda, África do Sul e Quênia. E o serviço aos necessitados já vem com a experiência de trabalhar nas cidades norte-americanas como Portland, Tacoma e Oakland, com o JRS (Serviço Jesuíta aos Refugiados). “Esse trabalho me deu um ponto de vista de como a Igreja tinha se mudado para os pobres. Todas as personalidades que se encontram nas ruas são as mesmas que você encontra nos campos. Os seres humanos são seres humanos em qualquer lugar”.
Agora, de volta aos EUA, o Padre. Smith disse em entrevista sobre os motivos de ser atraído para a África. “A pobreza é diferente. Minha experiência no campo de refugiados mostrou que as pessoas de lá não têm endereço, dinheiro e documentos. O grau de pobreza é muito diferente”.
Fr. Smith também declarou sobre o trabalho com refugiados de outras religiões. Ele disse que trabalhar com os muçulmanos não foi difícil. “Eles acreditam no absoluto, no Criador. Eles querem ajudar a discernir como Deus está se movendo em suas vidas”, diz ele. “Eles viram-me como um pai, alguém que queria ouví-los atentamente. Estes alunos sabiam o Alcorão, e eles rejeitaram extremistas fora de mão”.