A Cátedra Ratzinger, da PUC-Rio, e Editora Planeta lançam o livro “A Infância de Jesus”, nesta quinta-feira, 6 de dezembro, às 19h30, na Arquidiocese do Rio de Janeiro. A obra é o terceiro volume da trilogia do Papa Bento XVI sobre Jesus de Nazaré. Na iminência do Natal, o livro vai ajudar a “repensar o Mistério”. É o que pensa o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, um dos responsáveis pela apresentação mundial da obra.
No Rio, a apresentação do livro será feita na sede da Arquidiocese do Rio de Janeiro: Rua Benjamin Constant, 23, 2° andar, Glória pelo acadêmico Luiz Paulo Horta, pela teóloga Maria Clara L. Bingemer e pelo Padre Leonardo Agostini.
Na ocasião do lançamento em Roma, Maria Clara participou da apresentação, ao lado Cardeal Gianfranco Ravasi. Ela fez uma reflexão como leitora, ressaltando o estilo do livro, que une rigor intelectual, profundidade, erudição, com uma grande espiritualidade, fundamental na obra, e também muito propício para este período de preparação para o Natal.
“É um livro mais para ser meditado, rezado, do que estudado”, afirmou a docente. Para ela, Bento XVI ressalta a “liberdade da criatura humana e como Deus respeita essa liberdade. Deus bate à porta de Maria e pede o consentimento dela para se encarnar. Então, é um Deus que não se impõe, mas que se expõe amorosamente e a criatura cheia de fé que é Maria responde que sim”.
Para o Cardeal Ravasi, “o livro tem um significado especial para os católicos por causa do tema da encarnação, mas também é válido para todos, já que toca temas como as crianças, a maternidade, a paternidade, o massacre dos inocentes, a fuga do Egito. (…) São episódios que enfrentam ‘temas dramáticos’, que não interessam apenas aos católicos” – disse.
O primeiro volume de ‘Jesus de Nazaré’ foi publicado em 2007 e era dedicado ao início da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração). A segunda parte foi apresentada em março de 2011, e tratava os momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição. Bento XVI começou a escrever a obra no verão de 2003, antes de sua eleição como Papa.
Fonte: Radio Vaticana