O Movimento dos Focolares, que tem como projeto específico o mundo unido, através da fraternidade universal, está realizando uma exposição sobre a sua fundadora, Chiara Lubich. O movimento reúne cristãos de várias denominações e pessoas que não professam uma fé religiosa.
O evento acontece em memória ao quinto ano de falecimento de Chiara Lubich e tem o objetivo de mostrar o papel dela na transformação da sociedade. A mostra será levada a diversos locais do Rio Grande do Sul. Entre os dias 13 e 19 de setembro, quem quiser conhecer mais a história dessa importante mulher poderá visitar a exposição no saguão da Biblioteca Unisinos.
Na abertura da mostra, o reitor da universidade, padre Marcelo Fernandes de Aquino, saudou os integrantes do movimento, agradeceu o trabalho realizado pelo grupo e lembrou que a palavra de Jesus é a raiz da Unisinos. O reitor ainda afirmou “A nossa fé eclesial é a fé das mulheres, foram elas que moveram os apóstolos”. Com essa frase, destacou a importância espiritual de mulheres como Chiara.
Joana D´Arc Costa, juntamente com Adilson Contó, representantes do Movimento dos Focolares no Rio Grande do Sul, contaram ao público um pouco da história da homenageada. Ao falar do objetivo do evento, Joana declarou “Nossa intenção é levar a mensagem de Chiara para as diversas áreas da sociedade, levar esse material ao público e não esperar o público vir até a gente”.
As coordenadoras da exposição Simone Amado e Graça Fischer, destacaram que a ênfase do trabalho de Chiara era o bem comum, a unidade, o carisma, a paz mundial e a grandeza de conseguir olhar o país do outro como se fosse seu. A mostra conta com sete banners apresentando os caminhos trilhados pela missionária em seus trabalhos nas diversas áreas da sociedade, entre elas economia, política, juventude, família, ecumenismo e ação social. Além de vídeos, fotos, livro-lounge e palestras.
Chiara foi reconhecida publicamente por organismos internacionais, culturais e religiosos. Recebeu ao longo de sua trajetória vários prêmios, entre eles o Prêmio Unesco Educação para a Paz, em 1996. Tendo por base o que chamava de “cultura da partilha”, lançou, em 1991 o projeto “economia de comunhão na liberdade”. Hoje, mais de 700 empresas aderiram à economia de comunhão no mundo inteiro. Dessas, cerca de 80 se encontram no Brasil.
Fonte: Unisinos