O Centro Universitário da FEI estará mais uma vez bem representado na 10ª edição do Fórmula SAE Brasil — Petrobras, que ocorre em Piracicaba (SP), de 1 a 3 de novembro, com a participação de 37 times universitários de todo o País. Com duas equipes, totalizando 11 alunos, a instituição disputará as categorias Combustão e Fórmula Elétrico, com grandes chances de sucesso. Uma das concorrentes é hexacampeã na categoria Combustão e favorita ao troféu deste ano. Os carros são desenvolvidos pelos alunos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, sob supervisão dos professores.
As equipes que conquistarem os melhores resultados se classificam para a final mundial, programada para 14 a 17 de maio de 2014, em Michigan — EUA. A FEI já está classificada, por ter ficado entre as 10 melhores equipes no mundial deste ano, na categoria Combustão (realizado em maio, em Michigan – EUA).
“Os últimos resultados mostram a seriedade da FEI e dos alunos em relação ao projeto Fórmula. Para essa competição, fizemos ajustes nos carros, para adequá-los às novas normas de suspensão, e vamos testar o novo pacote aerodinâmico”, diz o professor Roberto Bortolussi, coordenador do curso de Engenharia Mecânica da FEI e também do projeto Fórmula.
O protótipo RS8 — que corre na categoria Combustão — tem como pontos fortes a confiabilidade, manobrabilidade e baixa massa (peso). “As principais novidades deste projeto em relação ao modelo anterior são: a utilização do pacote aerodinâmico, que permite maior força de contato pneu/solo, e o controle de tração inteligente, que faz a leitura das velocidades nas quatro rodas e coordena o torque disponibilizado pelo motor, garantindo excelente desempenho longitudinal, em especial, em condições de chuva”, explica Renato Fontana, aluno de Engenharia Mecânica e capitão de uma das equipes da FEI.
Nos três dias de competição, os carros são avaliados em provas estáticas e dinâmicas. As equipes também precisam fazer apresentações técnicas, que incluem projeto, custo e apresentação de marketing, em que é destacada a viabilidade econômica e comercial do carro. Os protótipos passam por avaliação rigorosa da segurança e de itens do regulamento. No segundo dia, acontecem as provas de aceleração, numa reta de 75 metros, e de estabilidade lateral. A prova mais difícil é realizada no domingo: o enduro de resistência de 22 km. Todas as etapas são pontuadas de forma diferente, para garantir que o melhor conjunto de projeto e carro vença o desafio.
Sobre o favoritismo da FEI na competição, Renato Fontana ressalta a evolução da qualidade técnica dos concorrentes: “Alcançamos ótimos resultados nos anos anteriores nessa competição nacional, mas, neste tipo de disputa, um pequeno detalhe pode atrapalhar o trabalho realizado durante todo o ano. Além disso, a cada ano, aumentam o número e a qualidade técnica das equipes, o que deixa o Fórmula SAE Brasil — Petrobras em um nível mais alto de competitividade.”
Para correr na categoria Fórmula Elétrico, o carro (denominado RB1) passou por mudanças em relação ao campeonato nacional de 2012. Segundo Douglas Lopes, da equipe Fórmula FEI Elétrico, entre elas estão: a melhoria na segurança e a atenção dada ao afinamento do controle e do powertrain, bem como a preocupação na redução de peso e da otimização de algumas peças do carro para obter melhor distribuição de massa. “O banco foi substituído por um assoalho desenvolvido com um blend de materiais, que tem como base a fibra de carbono”, explica Douglas.
Entre os pontos fortes do carro elétrico, estão: confiabilidade do sistema como um todo; distribuição de massa e, consequentemente, uma dinâmica equilibrada; um sistema avançado de telemetria e aquisição de dados, que auxilia o desenvolvimento e afinamento do carro, além do acesso do piloto no próprio volante a informações importantes, como a tensão das baterias, velocidade do carro, temperatura do controlador e motor e RPM do carro por meio de um display de LCD.
Fonte: FEI