Os alunos do Colégio Antônio Vieira participaram da Semana do Cérebro, evento internacional, conhecido como Brain Awareness Week, entre os dias 16 e 22 de março. Essa foi a primeira vez que o evento, realizado no Brasil há quatro anos, aconteceu na Bahia. Coordenado pela Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento a Brain Awareness Week, que reúne voluntários de instituições de pesquisa e de ensino, envolveu professores, estudantes de graduação e pesquisadores.
Ao todo, três atividades ocorreram no Vieira. A primeira foi a Gincana do Cérebro, voltada para os alunos da 7ª série do Ensino Fundamental e realizada por estudantes de medicina, fisioterapia e fonoaudiologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia), UNEB (Universidade do Estado da Bahia), UNIFACS (Universidade Salvado) e FTC (Faculdade de Tecnologia e Ciências).
Os alunos participaram também das Ligas Acadêmicas em Neurociências, que são grupos de estudo sobre o sistema nervoso. “Nessa atividade, os graduandos desenvolveram um repertório de questões sobre derrames, epilepsia, dentre outras. Isso tem muita utilidade e deveria ser do conhecimento da sociedade”, destacou um dos organizadores do evento e ex-aluno do Vieira, o médico e professor da UFBA, Igor Maldonado (foto).
O Projeto Pense Bem, uma campanha nacional realizada pelo Ministério da Saúde, juntamente com a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, que visa a prevenção a neurotraumas, teve alguns dos seus conceitos utilizados na Gincana do Cérebro. “A ideia é fazer com que as pessoas reflitam antes de agir, como no caso de pular em uma piscina desconhecida. Além de salvar vidas, podemos evitar situações graves como a tetraplegia, por exemplo”, acrescenta Igor.
Durante o evento, aconteceu uma oficina para professores da Educação Básica com o tema Neurociência e Educação: Interlocuções Práticas, que teve como objetivo mostrar como a pesquisa sobre o cérebro humano contribui para a educação dentro e fora da sala de aula. “As dificuldades socioafetivas da primeira infância, se não forem bem cuidadas, tendem a se perpetuar no decorrer da vida. As emoções sempre influenciam em como a gente desenvolve as nossas atividades”, afirmou a professora da UCSAL (Universidade Católica do Salvador) e doutoranda em psicologia pela USP (Universidade de São Paulo), Nara Andrade.
Fonte | Colégio Antônio Vieira