A alegria da ressureição

O justo foi condenado à morte
Pregado na cruz foi a sua sorte.
A escuridão caiu sobre suas vistas
E ficaram apenas algumas pistas:
Viram que o túmulo estava vazio
E que uma pedra rolou e abriu.

Nova vida apareceu e despertou
O que estava morto levantou.
Entre os mortos não permaneceu
E a esperança humana reapareceu.

Dos peitos cânticos divinos brotaram:
O Amor venceu! Todos cantaram.
Ele superou o nosso maior medo,
Nossa existência tocou com o dedo.
Das angústias e temores nos libertou
Alegria e sonhos em nós desabrochou.

Hinos maravilhosos multidões entoaram.
Viva o Ressuscitado! Todos aclamaram.
Nossos olhos, antes tristes, brilharam
Enorme vazio e pesar desapareceram.
Então, sentimos o nosso coração arder,
E a vida em nós começou a reviver.

Qual aurora a luz do dia anunciando
Qual flor um odor agradável soltando.
Escutaram-se aleluias e gritos de glória.
Uniram-se amor, paz e justiça: que vitória!
Abraçaram-se fé, esperança e caridade,
Todos convivendo em fraternidade.

Pairava paz e uma profunda confiança
Intensa presença e bem-aventurança.
Dores e lágrimas foram enxugadas
Pessoas aflitas sentiram-se consoladas.

O prazer e a irmandade era imensa
Um novo desabrochar e renascença.
Uma explosão de alegria e satisfação
O universo bravejou: é Ressurreição!

Pe. Adriano Luís Hahn, SJ

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