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23ª Semana da Mulher da Unicap

  • Postado em: 20 de março de 2025

A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) realizou, na terça-feira (18), a abertura da 23ª Semana da Mulher da Unicap, que neste ano teve como tema Mulher e Ecofeminismo. O evento aconteceu no auditório G1 e foi transmitido ao vivo pelo YouTube.


A programação teve como destaque as palestras das professoras Ivone Gebara, da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Cônegas de Santo Agostinho, e Maria do Socorro Souza, pesquisadora da Fiocruz-Brasília. A mediação foi conduzida pelas professoras do curso de Direito Maria Rita de Holanda, Adriana Rocha e Marília Montenegro.

Em sua fala, Ivone Gebara provocou reflexões sobre o conceito do sagrado dentro das tradições religiosas, questionando como ele foi construído historicamente de forma hierárquica e excludente para as mulheres. “Essa metafísica do sagrado que preside as nossas teorias é cheia de hierarquias, de dualismos e de diferenciações sexuais hierarquizadas. Mesmo que se diga que Deus é puro espírito, a referência sempre recai sobre o masculino”, afirmou.

Ela também destacou a relação entre feminismo e a estrutura da Igreja Católica, reforçando a exclusão das mulheres dos espaços de liderança. “A Igreja Católica é uma Igreja masculina. Masculina na sua estrutura, na sua hierarquia. Até hoje, depois de quase 50 anos de luta pelo diaconato feminino, não se tem avanço nesse sentido”, pontuou.

Já Maria do Socorro Souza abordou a importância das lutas feministas para a construção de novas perspectivas sociais, destacando que o feminismo não é uma pauta exclusiva dos meios acadêmicos, mas também fruto das mobilizações populares. “O feminismo tem sido ressignificado não apenas por intelectuais, mas principalmente pelas lutas populares das mulheres negras, das mulheres indígenas, das mulheres pobres”, afirmou.

A pesquisadora também ressaltou os desafios de incorporar novas abordagens dentro das instituições e políticas públicas, apontando a interseção entre saúde, ambiente e agroecologia como um campo de estudo e prática que tem sido fortalecido por parcerias com movimentos sociais. “A educação popular teve uma contribuição significativa, mas muitos saberes foram apagados, silenciados e desacreditados ao longo da história”, destacou.

Mesa de abertura – A mesa de abertura foi composta pelo reitor Pe. Pedro Rubens, SJ, pelo coordenador do Instituto Humanitas Unicap, Pe. Lúcio Flávio Cirne; pelo presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM), Jones Figueiredo; e pela Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Valdenice José Raimundo.

Ao saudar os presentes, a professora Valdenice José Raimundo destacou a importância do evento para a reflexão e a transformação social. “Desejamos que esse momento possa possibilitar uma escuta que nos lance para uma possibilidade de transformação da realidade de opressões sobre os corpos das mulheres, na sua diversidade, e também sobre a natureza”, afirmou.

Ela ressaltou ainda a necessidade de ações concretas que promovam acolhimento e enfrentamento às desigualdades, reforçando a interseccionalidade entre gênero e meio ambiente. “Nós acreditamos que esses momentos refletidos podem contribuir para que possamos pensar outras práticas, práticas de acolhida, de aquilombamento para todas as mulheres. E não conseguimos fazer isso sem uma intersecção na relação com a natureza, não conseguimos fazer isso sem uma intersecção com filas de desigualdades socioambientais”, enfatizou.

Fonte: Unicap


 

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