
A Igreja Matriz da Paróquia São Pedro Canísio, localizada em Itapiranga (SC), viveu, no dia 09 de dezembro, um momento histórico. Os fiéis lotaram o templo para a celebração de abertura das comemorações pelos 100 anos de Porto Novo e da criação da Paróquia São Pedro Canísio.
A Colônia de Porto Novo, hoje corresponde aos municípios de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis, foi fundada a partir de 1926 pela Volksverein (Sociedade União Popular). Idealizada e liderada por jesuítas, entre eles os padres Theodor Amstad, João Evangelista Rick e Max von Lassberg, a Volksverein acompanhou as famílias que chegaram à região, oferecendo apoio espiritual e material.
Com o decreto de dom Joaquim Domingues de Oliveira, então bispo de Florianópolis, em 09 de dezembro de 1926, foi oficialmente criada a Paróquia em Porto Novo. Ao completar 99 anos de fundação, teve início a celebração do Ano Jubilar.
A data foi marcada por uma solene missa presidida por dom Odelir José Magri, arcebispo de Chapecó (SC), e concelebrada por oito padres. Fiéis vindos dos três municípios participaram da celebração, que lotou a igreja. Após a missa, foi realizado um espetáculo cultural com a participação de artistas de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis, em homenagem à trajetória dos primeiros colonizadores. Músicas, encenações, apresentações audiovisuais e elementos simbólicos emocionaram o público e reforçaram o sentimento de pertencimento e gratidão às gerações que construíram Porto Novo.
Na sequência, ocorreu o protocolo oficial de abertura do Ano Jubilar da Paróquia São Pedro Canísio. O pároco, Pe. Nereu Fank, SJ, destacou que, em vista da celebração dos 100 anos da Paróquia, foi constituída uma comissão que, em clima de oração, diálogo e discernimento, buscou ouvir a voz do Espírito Santo para redescobrir a vocação de discípulos missionários. A comissão paroquial reúne-se mensalmente desde maio e, como fruto desse processo, elaborou um projeto que orienta as ações missionárias e apostólicas da Paróquia. O projeto foi divulgado nos jornais locais Força do Oeste e Expressão na semana de 17 de novembro.
Durante o encontro, a comissão responsável pela preparação do centenário apresentou os trabalhos desenvolvidos em vista da celebração jubilar. O Pe. Nereu Fank ressaltou que a celebração não se configura como um evento isolado, mas pretende desencadear novos processos voltados ao fortalecimento da identidade comunitária, à renovação do compromisso com a evangelização e ao fervor espiritual e apostólico.
O pároco também destacou o envolvimento de muitas pessoas na programação do Ano Jubilar, no planejamento das atividades nos municípios de Porto Novo e na organização da noite festiva, afirmando que esse processo merece ser celebrado. Segundo ele, ao longo de sua história, a Paróquia tem sido espaço de encontro, acolhida, formação cristã, celebração dos sacramentos e ação social, desempenhando papel fundamental na vida espiritual e social de inúmeras famílias. Ao recordar esse percurso, foram expressos reconhecimento e gratidão a leigos, religiosos, padres e bispos que contribuíram para a formação de comunidades missionárias. Ao final, foi oficialmente declarado aberto o Ano Jubilar, que se estenderá até 31 de dezembro de 2026.
Organizadores e autoridades públicas também fizeram uso da palavra. O prefeito de Itapiranga declarou abertas as comemorações dos 100 anos de Porto Novo. A noite terminou com uma confraternização no pavilhão da paróquia. Para a confraternização os participantes trouxeram salgados, doces e sucos que foram partilhados entre todos. Assim como nos tempos iniciais da pequena paróquia, novamente se comprovou o amor, o carinho, a empatia e a ajuda comunitária no momento da festividade. Cada fiel ofereceu algo que podia ser dividido entre todos, tornando o clima festivo em momento de agradecimento, serenidade, amor e de confiança entre os participantes.
Organizadores e autoridades públicas também fizeram uso da palavra. O prefeito de Itapiranga declarou oficialmente abertas as comemorações dos 100 anos de Porto Novo. A noite foi encerrada com uma confraternização no pavilhão da Paróquia, onde os participantes partilharam salgados, doces e sucos. Assim como nos tempos iniciais da pequena Paróquia, o gesto comunitário reafirmou valores como amor, empatia, solidariedade e partilha, transformando o momento festivo em uma celebração de gratidão, serenidade e confiança entre todos os presentes.




