Seis alunos da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Diocesano participaram, pela primeira vez, da Simulação das Nações Unidas para Secundarias (Sinus), em Brasília (DF). O evento, que acontece desde 2012, é organizado pela Universidade de Brasília (UnB) e reúne estudantes secundaristas (Ensino Médio) de todo o Brasil para simular o processo de tomada de decisões da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse ano, a Sinus aconteceu entre os dias 14 e 18 de junho e teve como tema Compartilhando cuidados na transformação da sociedade.
João Manoel Rodrigues, Raian Castelo Branco, Leandra Lohana, Ellen Oliveira, Bárbara Lis e Maria Carolina Vasconcelos, representaram o Canadá em quatro comitês diferentes. Na Organização Internacional do Trabalho (OIT), os estudantes discutiram sobre abuso sexual e moral no ambiente de trabalho; no Conselho dos Direitos Humanos (CDH), foi discutido a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo; na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o debate foi sobre gênero e sexualidade nas escolas; e a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), abordou políticas de acolhimento de refugiados.
“Essa experiência vai contar muito para o currículo de todos. E por serem temas internacionais e muito atuais, vai ajudar muito na redação do Enem”
Raian Castelo Branco, aluno da 3ª série do Ensino Médio
Os alunos precisaram pesquisar e estudar as posições políticas do país que representaram. “Preparamos os Documentos de Posição Oficial, os DPOs, do Canadá. Nele colocamos o que o país tem manifestado sobre os temas e lá pudemos chegar a outras conclusões ao debatermos com outras nações”, comenta Ellen. “É interessante porque as vezes a opinião do país não condiz com a sua, mas você tem que defender aquele ponto de vista”, ressalta João Manoel. Ao chegar a um consenso sobre os assuntos durante os debates nos comitês, os estudantes elaboraram projetos com propostas de solução que serão enviados à União Europeia.
Quase todos os alunos do grupo têm o objetivo de seguir carreira nas áreas de Direito ou Relações Internacionais. “Essa experiência vai contar muito para o currículo de todos. E por serem temas internacionais e muito atuais, vai ajudar muito na redação do Enem”, avalia Raian. “Ainda não decidi que curso quero fazer, mas, de qualquer forma, é uma bagagem cultural muito grande. Possibilita enriquecer nossos pontos de vista ao conhecer o que os outros pensam e tendo que estudar e defender opiniões com as quais você não concorda”, salienta João Manoel.
Fonte: Colégio Diocesano (Teresina/PI)