O Pe. João Felipe Bettendorf, fundou a cidade de Santarém, em 1661, às margens do Rio Tapajós. Enviado por seu superior, Pe. Antônio Vieira, o jesuíta tinha como objetivo a divulgação do evangelho entre os povos indígenas da região. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, pelo Marquês de Pombal e a supressão da Companhia de Jesus no mundo, em 1773, a cidade ficou sem a presença da espiritualidade inaciana por mais de 250 anos. Agora, os jesuítas reabrem a missão no oeste do Pará, com a chegada do Pe. Gilberto Versiani, no dia 3 de março, e a fundação da comunidade jesuíta que assume, oficialmente, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Para celebrar a data, uma missa foi presidida pelo bispo diocesano Dom Flávio Giovenale. Centenas de fiéis estiveram presentes, incluindo o superior regional da BAM (Região dependente Brasil Amazônia), Pe. Adelson Araújo.
A volta da Companhia de Jesus na região começou a ser reestruturada o ano passado com a chegada do Pe. Nathan Stone, assessor da Pastoral Universitária Diocesana, e do Pe. Adilson Almeida, que foi para Santarém oferecer seus serviços de assistência psicológica e espiritual na diocese.
A missão dos jesuítas em Santarém é oferecer Exercícios Espirituais, formação e assessoria para a comunidade. O Pe. Adilson assumiu como vice-superior local e pároco, já o Pe. Gilberto atuará como vigário paroquial, e Pe. Nathan dará especial atenção à Área de Juventude e Vocação, além de continuar apoiando o seminário diocesano como diretor espiritual.
“Sentindo-se parte de um mesmo corpo apostólico, os jesuítas desejam estar a serviço da diocese de Santarém, com o objetivo de colaborar na construção do Reino de Deus, inspirados no testemunho e carisma de seu fundador Santo Inácio de Loyola e na busca de em tudo amar e servir, para a maior glória de Deus”, disse Pe. Adelson.