
Na manhã de 07 de setembro, a voz da justiça social ecoou a partir da Praça Zumbi dos Palmares, em Brasília (DF), com a participação do Centro Cultural de Brasília (CCB) no 31º Grito dos Excluídos e Excluídas.
A mobilização, organizada como contraponto à celebração oficial da Independência, deu visibilidade às lutas de trabalhadores, migrantes, refugiados e deslocados ambientais. Essas vozes foram amplificadas pelas faixas e bandeiras que reuniram o Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios (CSEM), o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) e o CCB.
As articulações para o evento começaram em junho, com reuniões realizadas no CCB e amplo engajamento da comunidade nos preparativos. No dia do ato, a presença firme e solidária dos participantes reafirmou o compromisso do Centro Cultural com a causa.
O Grito foi assumido como um manifesto popular, pautado pela urgência da justiça social, da democracia e da responsabilidade ambiental. Movimentos sociais e pastorais protagonizaram a mobilização, reafirmando que a fé só se realiza plenamente quando encarnada na defesa dos direitos, na dignidade da vida e na construção de um mundo mais justo e sustentável.




