Entre os dias 25 e 26 de maio o Centro MAGIS Burnier promoveu na sua sede em Brasília/DF o 1º Módulo do Projeto de Vida para Jovens, com a participação dos adolescentes do Assentamento Ir. Dorothy, localizado em Sobradinho/DF. A atividade, que ocorreu em parceria com o Movimento de Educação de Base (MEB), contou com a presença de mais de 20 adolescentes, entre 15 e 17 anos, além de 3 educadores do MEB que trabalham diretamente com a juventude de Sobradinho. Nessa oportunidade, os pastoralistas Jô Barbosa e Gabriel Pacheco abordaram a temática “beber do próprio poço”, trabalhando assuntos como memória familiar, história e imagem pessoal, experiências de amor, afetividade e sexualidade.
Nas palavras do coordenador pedagógico do MEB, Daniel Carvalho de Jesus, a primeira etapa do Projeto de Vida foi um “momento de grande importância, pois os jovens participantes estão em uma fase de autoconhecimento e oportunidades como essa lhes ajudarão a ter escolhas mais livres e conscientes do que desejam para sua vida, sua história”.
Projeto de vida entre jovens e religiosos
Ao passo em que a juventude do assentamento Ir. Dorothy discutia o seu Projeto de Vida, os formandos da vida religiosa do Distrito Federal, Luziânia e Formosa estiveram presentes na Jornada Formativa 2024, que teve por tema “Interioridade e fraternidade: um encontro que gera vida”.
O encontro reuniu jovens religiosos e religiosas passionistas, orionitas, capuchinhos, rogacionistas, além do diretor do Centro MAGIS Burnier, Ir. Ubiratam Costa, SJ, os candidatos à Companhia de Jesus, Antônio Figueirôa e Thales Mendes, e os formadores das congregações citadas.
Vida comunitária
Para além da assessoria do psicólogo Neimar Sérgio, que expôs a necessidade da construção de um vida comunitária que respeite as individualidades e subjetividades dos religiosos e das religiosas, os momentos de convivência como lual, gincana e bingo foram fundamentais para a criação de vínculos inter-congregacionais, fortalecendo amizades já existentes e criando a base para novas relações de fraternidade e de auxílio mútuo.
As experiências do final de semana, portanto, demonstram que, independente do estado de vida – se laical ou religioso -, é necessário oferecer à juventude instrumentos apropriados de formação e de discernimento, a fim de que todos e todas possam oferecer uma resposta de humanização, amor e fraternidade aos desafios da vida e aos apelos de Deus.