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Círio de Nazaré e a Companhia de Jesus

  • Postado em: 14 de outubro de 2018
Foto: Thalmus Gama

A festa do Círio de Nazaré é considerada uma das maiores procissões religiosas do Brasil e do mundo. Realizada em Belém do Pará desde 1793, sempre no segundo domingo de outubro, a celebração católica atrai milhões de pessoas todos os anos. A pedido do Portal Jesuítas Brasil, o padre jesuíta Delmar Araújo Cardoso, que é paraense e professor do Departamento de Filosofia da FAJE (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia), escreveu um artigo sobre esta festa. Confira:

“Feliz Círio!”. Em Belém do Pará, nos dias que antecedem o Círio de Nazaré, as pessoas desejam umas às outras “Feliz Círio!”. A festa dos católicos paraenses é colocada no mesmo nível de outras festas cristãs nas quais ouvimos as saudações como “Feliz Páscoa!” ou “Feliz Natal!”. A cidade de Belém fica toda enfeitada para essa festa. As casas e os ambientes de trabalho, as vitrines das lojas e as pessoas se adornam com imagens da “santa”.

O Círio de Nazaré acontece em Belém desde 1793. Já faz muitos anos que se fixou o segundo domingo de outubro para a realização do círio, mas sabe-se que o título de Nossa Senhora de Nazaré está ligado à festa da Natividade de Maria, celebrada a 8 de setembro. Terá sido a ausência de chuvas em outubro a ajudar a fixar a atual data daquela que se tornou a maior procissão do mundo e uma das maiores concentrações religiosas do planeta? Pode ser. Mas o certo é que algo em torno de 2,5 milhões de pessoas se põem a peregrinar a distância de uns 4 km entre a Igreja da Sé e a Basílica de N. Sra. de Nazaré, formando um rio de gente nas ruas da cidade fundada em 1616.

A procissão reproduz a lenda de que a imagem encontrada por um pobre caboclo, cujo nome era Plácido, em fins de século XVII, e que foi levada até o Palácio do Governador do Grão-Pará e de lá voltou misteriosamente até o lugar onde fora encontrada por Plácido, isto é, o local onde se encontra a atual Basílica-Santuário de Nazaré. Aliás, a imagem encontrada por Plácido nunca sai da basílica-santuário. Nos dias da festa ela desce do altar-mor e fica mais próxima da altura dos fiéis.

“A festa dos católicos paraenses é colocada no mesmo nível de outras festas cristãs nas quais ouvimos as saudações como “Feliz Páscoa!” ou “Feliz Natal!”.”

A imagem-peregrina do círio fica na capela do Colégio Gentil Bittencourt, próximo à basílica-santuário. Daí sai no sábado, até a Catedral de Belém, este ano no dia 13 de outubro, na procissão chamada de Trasladação, percorrendo a cidade durante a noite. A imagem passa a noite na Sé e na manhã seguinte sai na procissão do Círio propriamente dito, na qual é puxada por uma grande corda até a basílica-santuário. Os festejos da chamada quadra nazarena continuam por duas semanas com missas solenes no início de cada noite. Na terceira segunda-feira após o Círio, acontece o Recírio, quando a imagem-peregrina volta ao Colégio Gentil, para aguardar a Trasladação do próximo ano.

Hoje, há porém muitas outras romarias: o círio das crianças, no terceiro domingo de outubro; o círio fluvial, na manhã do sábado anterior ao círio, quando as águas doces da Baía de Guajará, na frente de Belém, ficam repletas de embarcações de vários tamanhos. Há também o círio dos motociclistas e ciclistas e tantas atividades mais… No entanto, uma das atividades mais interessantes e que tem lugar por três ou quatro semanas antes do círio são as peregrinações da imagem da santa nas casas: em todos os bairros e condomínios de Belém se formam grupos que visitam com uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré praticamente as casas de todos os católicos da cidade.  

Por tudo isso, o Círio se mostra como uma marca da fé e da cultura paraense. É tradição acontecer também o almoço do círio, no qual são saboreadas as comidas típicas do Pará, como o pato no tucupi e a maniçoba.

Toda essa devoção à Mãe de Jesus tem uma ligação muito forte com os jesuítas. Vigia, cidade do nordeste paraense com forte presença dos jesuítas durante a colonização, conheceu o culto à Virgem de Nazaré bem antes de Belém. Lembre-se que os jesuítas foram expulsos dos domínios portugueses em 1759. É, portanto, bastante provável que a imagem encontrada por Plácido se explique por essa devoção já solidificada em Vigia por obra da Companhia de Jesus.

Atualmente, a Capela de Lourdes, a igreja dos jesuítas em Belém, principalmente por meio do Centro MAGIS Amazônia, realiza atividades de apoio aos romeiros do círio, como a distribuição de água durante as procissões. Também é feito o Lucernário do Círio, um momento de oração, com elementos da espiritualidade inaciana, mais voltado aos jovens.

Feliz Círio a todos!

Pe. Delmar Araújo Cardoso, SJ

Professor do Departamento de Filosofia da FAJE (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia)

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