Três dias de negociações internacionais tomaram conta do Colégio Loyola, em Belo Horizonte (MG). A XVI LoylaMun, simulação de assembleias das Nações Unidas – ONU, envolveu alunos do 2º ano do Ensino Médio, entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro. No contexto das escolas da Companhia de Jesus, a atividade é compreendida como mais um espaço de aprendizagem em que os alunos têm a oportunidade de colocar em prática diversas habilidades para solucionar problemas dentro do contexto diplomático nacional e internacional.
O diretor geral do Colégio Loyola, Juliano Oliveira, abriu o evento convidando os estudantes à reflexão sobre o diálogo e, a partir dele, à tolerância. Oliveira também destacou outros dois aspectos prioritários na sociedade em que vivemos, a que os alunos são chamados a ter em mente ao fazer a experiência do Loyola Mun. Um deles é a possibilidade de “se olhar globalmente para se pensar soluções e agir localmente”, no que diz respeito a desafios compartilhados pelos seres humanos como “a fome; as doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a AIDS; as questões ambientais, étnicas e religiosas, dentre outras”. O outro é a possibilidade de “se colocar no lugar do outro”, considerando-se, principalmente, “a exacerbação de posturas fundamentalistas e individualistas que causam, sobretudo, a violação de direitos”.
Os alunos puderam participar de discussões no Conselho de Segurança da ONU, na Organização Mundial do Comércio (OMC), na Organizações dos Estados Americanos (OEA), na Conferência de Roma, no Group of Seven (G7) e no Senado Brasileiro. A ex-aluna Ana Carolina Veloso contou que os delegados – nome de quem integra os comitês – precisaram ter “capacidade de tornar o ideal de cada país uma realidade e o compromisso com um mundo mais humanizado”.
Esse ano terá ainda mais uma edição do projeto. A XVII Loyola Mun terá participação de alunos de outras escolas jesuítas e acontecerá entre os dias 11 e 13 de dezembro.
Fonte: Colégio Loyola (Belo Horizonte/MG)