Entre os dias 4 e 11 de novembro, o Colégio Medianeira promoveu mais uma edição da FLIM (Festa das Linguagens Medianeira). Durante o evento, a instituição realizou duas importantes atividades: a sessão de autógrafos da Coletânea dos Textos dos Alunos e a Feira do Conhecimento. Essas iniciativas são fruto de um trabalho intenso por parte de alunos e educadores que, durante todo o ano, estão comprometidos com a aprendizagem.
No dia 6, aconteceu o lançamento da Coletânea de Textos produzidos pelos estudantes do Colégio Medianeira, que trouxe centenas de textos e imagens tecidos durante o ano pelos alunos e educadores que refletem, com clareza, o projeto político pedagógico inaciano. Com criatividade, reflexão crítica e sensibilidade, os pequenos autores propuseram um olhar sobre a diversidade de ideias, sobre o conhecimento e a produção escrita, sem preconceito de estampa ou sentido.
O prefácio do livro foi escrito pelo historiador e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Leandro Karnal, que afirma: “Não leio para o vestibular ou para uma prova: são questões passageiras. Leio porque estou vivo e porque sou humano e quero intensificar tudo isto. Leio porque é muito bom. O desafio de ler cresce a cada ano e sempre me indica novas searas. Amo ler porque amo viver”.
O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Medianeira, unidade educativa da Rede Jesuíta de Educação, contempla, como uma das suas estratégias metodológicas, o Educar pela Pesquisa. Isso significa compreender a escola de educação básica como produtora de conhecimentos, os quais se transformam em aprendizagem em meio às estruturas e práticas de currículo.
O diretor acadêmico, Fernando Guidini, afirma: “Das séries iniciais ao Ensino Médio, problematizar o conhecimento, fazendo com que nossos alunos busquem por respostas aos ‘porquês’, torna-se princípio fundante de uma formação integral e significativa, tendo em vista a educação de sujeitos críticos, competentes e criativos nas dimensões humana e acadêmica”.
Pelo exercício do questionamento, investigação e sistematização, proposto pelo projeto de pesquisa, cada educando aprende a ser autônomo no pensar e no estabelecimento de relações entre e com os diferentes componentes curriculares, considerando o contexto, a tecnologia, a ciência, a inovação, o trabalho e a vida em sociedade. Fernando Guidini relembra que “essa autonomia, ao constituir métodos próprios de conhecimento, configura-se como princípio fundante frente às demandas da formação universitária, além de central na atual configuração do mundo do trabalho”.
A Feira do Conhecimento, realizada no dia 7, sinalizou o término de um processo de ensino-aprendizagem, que divulga à comunidade de educandos, familiares e educadores, a diversidade de conhecimentos sistematizados ao longo do ano acadêmico. Da Física à História, dialogando com a Filosofia, Biologia, ou mesmo a Língua Portuguesa, os alunos do Medianeira apresentaram o resultado de um conhecimento vivo, científico e social, o qual objetiva formação e transformação pessoal e coletiva.
Fonte| Colégio Medianeira