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Compromisso antirracista em prática: série da RJSA destaca iniciativas pela Companhia de Jesus

  • Postado em: 18 de novembro de 2025

Neste mês de novembro, a Rede Jesuíta de Justiça Socioambiental (RJSA) lançou a série de vídeos Na luta contra o racismo para mostrar como as instituições da Companhia de Jesus no Brasil têm transformado o compromisso antirracista em ações concretas. A campanha destaca o trabalho dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabis) da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), dos Comitês Étnico-Raciais em colégios jesuítas, da Articulação Afro Brasil SJ, e dos centros e obras sociais da RJSA que atuam diretamente com populações negras em situação de vulnerabilidade. 

“Num país marcado pelo racismo estrutural, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista”, afirma o Pe. Jean Fábio Santana, SJ, secretário para a Justiça Socioambiental da Província dos Jesuítas do Brasil. “O racismo determina perversamente, por meio da cor da pele, quem é digno de oportunidade, respeito e consideração, causando dor e sofrimento na vida de milhões de pessoas negras.” 

A campanha também é inspirada no trabalho dos centros e obras sociais da RJSA que atuam diretamente nas periferias brasileiras, como o Centro Santa Fé (CSF) e a Escola João Paulo II da Obra Social Júlia Devoto (OSJD), além das ações do Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), do Centro Alternativo de Cultura (CAC) e do Centro de Estudos e Ação Social (Ceas) que contribuem com formação de lideranças negras, apoio a lutas por terra e moradia e ações com mulheres e comunidades negras em seus territórios. 

Iniciativas concretas em destaque 

A série mostra que, nos últimos seis anos, diversas instituições jesuítas assumiram projetos que colocam a questão étnico-racial como fundamental: 

Neabis universitários desenvolvem pesquisas, programas de extensão e ações formativas que valorizam autores negros e o pensamento social brasileiro, contribuindo para a descolonização dos currículos e a promoção da diversidade epistemológica. 

Comitês Étnico-Raciais nos colégios estruturam itinerários formativos para professores sobre educação para as relações étnico-raciais, organizam atividades pedagógicas que problematizam o racismo, promovem a aquisição de literatura afro-brasileira e indígena para bibliotecas e mantêm diálogo permanente com as famílias pela promoção da diversidade. 

Colégios que se declaram antirracistas assumem compromisso institucional público, estabelecendo que o combate ao racismo não é uma iniciativa passageira, mas uma posição política permanente da instituição educativa. 

Essas e outras histórias podem ser conferidas nos vídeos da série, que trazem depoimentos de educadores, estudantes, pesquisadores e lideranças que estão na linha de frente dessa transformação. 

Articulação Afro Brasil SJ: o coração do compromisso 

No centro dessas iniciativas está a Articulação Afro Brasil SJ, criada em 2019 durante o Encontro da Província. A Articulação nasceu das dores e lutas compartilhadas por mulheres negras presentes naquele encontro, que motivaram o desejo de criar um espaço de trocas de experiências e formação para mobilizar as pessoas negras na Companhia de Jesus. 

“A Articulação é um espaço representativo e articulador da presença afro na Província, promovendo a aproximação entre pessoas negras e não negras vinculadas à missão da Companhia de Jesus”, explica o Pe. Jerfferson Amorim de Souza, SJ, assessor de relações institucionais do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) e da RJSA. 

O objetivo é “favorecer encontros, partilhas de vida e missão, formação e reflexão sobre a questão étnico-racial, além de garantir a promoção da igualdade étnico-racial na sociedade e no contexto interno das instituições.” 

Da inspiração do Pe. Arrupe à Política Étnico-Racial 

Um dos frutos mais significativos da Articulação foi a construção da Política de Promoção de Igualdade Étnico-Racial e Combate ao Racismo, entregue ao provincial em abril de 2025. O documento, construído coletivamente entre 2021 e 2022, teve uma inspiração histórica poderosa: uma carta do Pe. Pedro Arrupe, SJ, então superior geral da Companhia, aos jesuítas dos Estados Unidos em 01º de novembro de 1967. 

Escrita em meio às tensões sociais que antecederam o assassinato de Martin Luther King Jr., a carta convocava, com clareza e profundidade, os jesuítas a tomarem partido das populações negras e lutarem por seus direitos, apresentando propostas concretas de como a Companhia poderia se comprometer com um apostolado de justiça inter-racial. 

“Foi decisivo nesse processo termos encontrado esse texto do Pe. Arrupe”, relembra o Pe. Jerfferson. “Ele nos mostrou que esse compromisso não é novo na Companhia, mas precisa ser constantemente renovado e adaptado aos contextos de cada época e lugar.” 

Racismo e justiça socioambiental: inseparáveis 

Como explica o Pe. Jerfferson, a luta antirracista é parte essencial da promoção da justiça socioambiental: “Sempre que analisamos as desigualdades que estruturam a sociedade brasileira, raça e racismo são elementos centrais. O racismo opera uma hierarquização dos corpos fazendo com que as populações negras sejam relegadas às piores condições na sociedade.” 

Essa hierarquização se reflete em diversos indicadores sociais: renda, escolaridade, salários, acesso à universidade e expectativa de vida. O racismo naturaliza desigualdades e estrutura a sociedade de forma a destinar sempre os piores recursos às populações negras. 

A conexão é especialmente clara no trabalho do SJMR: as populações negras migrantes — de países africanos como Senegal, Guiné-Bissau, Moçambique, Congo e Angola, ou da diáspora africana como Haiti, Cuba e Venezuela — enfrentam no Brasil as mesmas consequências perversas do racismo, somadas às vulnerabilidades específicas da condição migratória. 

Um chamado à conversão institucional 

“O cristianismo no Brasil do século XXI deve ser um cristianismo que se compromete com a vida das populações negras”, afirma o Pe. Jean Fábio. Esse compromisso exige uma atitude humilde e penitencial, reconhecendo os compromissos históricos que a própria Igreja e a Companhia tiveram com os processos de colonização e escravização. 

 A partir desse reconhecimento honesto, é possível construir um caminho de reparação que se traduza em transformação real das estruturas. As instituições são chamadas a assumir compromissos concretos: censos étnico-raciais, políticas de contratação diversas, planos de carreira que contemplem pessoas negras em posições de liderança, processos formativos que problematizem as questões raciais e trabalho ativo junto às populações empobrecidas, periféricas e negras. 

Acompanhe a série completa 

A série Na luta contra o racismo segue durante todo o mês de novembro, trazendo novas histórias, depoimentos e práticas inspiradoras a cada publicação. 

Confira os vídeos no Instagram @rjsa_jesuitasbrasil e conheça as pessoas e iniciativas que estão transformando a luta antirracista em ação concreta no Brasil. 

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