Está em fase de preparação a abertura oficial da nova negociação de paz entre o Governo de Bogotá e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o movimento guerrilheiro de esquerda mais antigo da América Latina.
No diálogo de paz, que depois da abertura oficial em Oslo, capital norueguesa, realizará as sessões seguintes em Cuba — onde tiveram lugar os encontros secretos preparatórios — concentram-se as esperanças do povo colombiano que finalmente tenha fim o conflito que há décadas devasta o país e que provocou tantas dores, mortes e destruições.
Estas esperanças suscitadas pela reabertura do diálogo entre o Governo e as Farc foram realçadas por Bento XVI no Angelus de 9 de Setembro, quando expressou o desejo de que “quantos participarem nesta iniciativa se deixem guiar pela vontade do perdão e da reconciliação, na busca sincera do bem comum”. E também tiveram participação do padre Francisco de Roux (foto), provincial da Companhia de Jesus na Colômbia.
Recebendo os bispos colombianos em visita, o Papa Bento XVI elogiou a missão pastoral da Igreja católica na Colômbia, orientada tanto para criar um clima de convivência e de entendimento que contribua para a consecução da paz, como para ajudar muitas pessoas que sofrem. Ao mesmo tempo, o Papa encorajou os mesmos bispos e toda a comunidade eclesial colombiana a “continuar a contribuir para tutelar a vida humana e cultivar a paz”.
A prece da Igreja católica na Colômbia no mês de outubro, em particular com a recitação do terço, pretende aprofundar a mensagem evangélica do perdão e acompanhar os esforços de paz, pedindo pelo bom êxito deste processo de reconciliação nacional.