http://https://www.youtube.com/watch?v=tT4SjiFEvtA
Em “O Vídeo do Papa” deste mês de agosto, o Santo Padre voltou as atenções para as famílias e pediu para que foquemos nossas orações para que elas possam se tornar “escolas de verdadeiro crescimento humano”, nas quais as pessoas possam aprender uma vida de oração e amor. Para o Papa, as famílias são “o melhor legado possível” que podemos deixar para o mundo e o futuro.
Os contextos que motivaram a intenção de oração de Francisco estão presentes em estatísticas de alguns relatórios oficiais, dados que mostram que 16% das famílias na União Europeia são monoparentais (crianças que vivem com apenas um dos pais). Nos Estados Unidos, as estatísticas de três anos atrás revelam que 44% dos pais são casados, enquanto houve um aumento no número de pessoas morando sozinhas (20%) ou coabitando (8%). Na América Latina, a Colômbia se destaca por ter o maior número de casais que coabitam: 35%. Esta tendência parece ser comum ao restante dos países da região. Além disso, 27% das crianças vivem em famílias monoparentais.
Com esse apelo, o pontífice busca incentivar que as famílias dediquem todos os esforços ao diálogo, compartilhem experiências umas com as outras, e aprendam a aceitar e perdoar uns aos outros, pois elas são o “primeiro lugar onde os seres humanos aprendem a amar”. Ao mesmo tempo, suas palavras alertaram para o perigo do “individualismo extremo, que enfraquece os laços familiares e acaba considerando cada membro da família uma unidade isolada”, o que cria o risco de “intolerância e hostilidade nas famílias”.
O padre jesuíta Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração), enfatizou que “é no contexto de nossas famílias, com suas alegrias e feridas, com suas vitórias e decepções, onde primeiro aprendemos a amar e nos permitir ser amados. Elas são onde descobrimos o amor e o serviço, a partilha, o diálogo, o perdão e a reconciliação, através dos nossos pais e irmãos, primos e outros membros da família. Amar e ser amados nos torna mais humanos e nos ajuda a reconhecer o amor de Deus em nossas vidas”.
Com esta proposta, Francisco nos recorda como é importante para as famílias viver uma vida de oração e amor que favoreça o crescimento humano e espiritual, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, que nos revela o que significa ser plenamente humano. As famílias são “escolas de verdadeiro crescimento humano”.
Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração)