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FAJE exibe longa espanhol no projeto “Filmes para Pensar”

fotoO projeto “Filmes para Pensar e ser Mais”, da FAJE (Faculdade Jesuíta de Teologia e Filosofia) exibe no próximo dia 19 de junho o longa “El Rey Pasmado”, de 1991, do diretor Imanol Uribe. Nesta sessão, os comentários serão do professor Francisco Taborda. A exibição será realizada no Auditório da Escola de Ensino Superior Dom Helder Câmara, no campus da FAJE, às 19h15, com entrada franca. 
 
O projeto foi motivado pelas ideias de contemplação na ação e busca do magis (mais) inaciano, próprias da espiritualidade de Santo Inácio de Loyola. As sessões fazem do cinema uma ocasião de reflexão, contemplação e oração. Pensando no papel desempenhado pelo diretor nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio, cada exibição conta com alguém para ajudar na reflexão. Em 2013, algumas sessões dos Filmes para Pensar e Ser Mais se sintonizam com o Ano da Fé, como tempo privilegiado para um questionamento a respeito fé, enquanto caminho pessoal e comunitário. 
 
O filme
Levado a uma casa de prostituição pelo misterioso Conde de Peña Andrada, o jovem rei Felipe IV (1605-1665) fica surpreendido e admirado pela beleza da nudez de Marfisa, a prostituta mais cara da cidade, visitada pela nata da aristocracia. Levado por essa admiração, o rei deseja ver desnuda a rainha, sua esposa, o que causa indignação e oposição feroz por parte do Frei Villaescusa, capelão da corte.
 
Em torno a isso se desenvolve todo o enredo do filme, onde se mesclam questões de Estado, problemas de moral conjugal e sexual e a ação do diabo, destacando-se entre os personagens, além dos já citados, o Conde-Duque de Olivares, espécie de primeiro ministro, um jesuíta recém-chegado da América, o velho frade confessor do rei.
 
O filme se distingue pela excelente reconstituição da época histórica, tanto no tocante à vida da corte e a situação do rei, como verdadeiro prisioneiro dos costumes estabelecidos para os soberanos, como o ambiente e o figurino, fielmente reconstituído a partir dos modelos retratados e eternizados nas telas de Diego Velázquez (1599-1660).

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