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Falecimento do padre Florêncio Lecchi

O padre Florêncio Lecchi, 86, faleceu na última sexta-feira (29/08), em Teresina (PI). O sacerdote jesuíta nasceu em Bérgamo, na Itália, e estava radicado no Brasil desde os anos 1950. Ele foi professor de química do Colégio Diocesano e mentor espiritual de várias gerações de jovens alunos.

Em dezembro de 2013, Pe. Lecchi celebrou 50 anos de sua chegada à Teresina. Para comemorar a data foi realizada uma missa na Igreja de Nossa Senhora do Amparo. Amigos e ex-alunos do Diocesano participaram da cerimônia. Na ocasião, Pe. Florêncio presidiu a celebração e participou de uma recepção no adro da Igreja.

Em maio de 2014, o informativo Em Companhia publicou uma notícia sobre o carinho do padre Lecchi pelo Diocesano. Leia abaixo:

 

História preservada: Pe. Lecchi e seu carinho pelo Diocesano

Atendendo a um convite do padre Antonio Baronio, superior da Residência Padre Miguel Pró, o padre Florêncio Lecchi, 86, digitou no computador os documentos que contam a história da comunidade. As três primeiras páginas do documento, escritas em latim, relatam a história do Colégio, denominado Diocesano por ter pertencido à diocese de 1925 até a chegada dos jesuítas, em 1959.

As 143 páginas seguintes, digitadas pelo padre Lecchi, relatam a história da comunidade até o ano de 2003, data até a qual foram encontrados documentos na casa. “Esse trabalhou exigiu muita paciência, pois alguns cadernos tinham sido redigidos com uma caligrafia miúda e outros com letras que pareciam ter saído da caneta de médicos”, afirma padre Antonio Baronio.

Atualmente, após esse trabalho cuidadoso, conhecer a história da comunidade e dos jesuítas, que atuam há mais de 50 anos na região de Teresina (PI), é muito mais prazeroso. A dedicação do padre Lecchi superou expectativas, além de digitar cada página, o jesuíta completou a obra com fotos do seu antigo arquivo pessoal.

Esse trabalho é o reflexo do amor do padre Lecchi pela história da Companhia de Jesus na região. O sacerdote jesuíta, nascido em Bérgamo (Itália) e radicado no Brasil desde os anos 50, foi professor de química do Colégio Diocesano e mentor espiritual de várias gerações de alunos. Sua influência na formação dos jovens e seu incondicional amor à igreja o tornaram personagem mitológico e referência obrigatória na memória da comunidade do Diocesano.

Foto: Vicente Medeiros

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