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Editorial: Fé e política na paróquia, um desafio necessário

  • Postado em: 27 de setembro de 2018

A Igreja concebe a política como uma das formas mais preciosas de caridade, a qual deveria estar orientada ao bem-estar social, à justiça e à igualdade. O Brasil se aproxima de mais uma eleição, momento importante para o País, pois, para além de partidos políticos ou correntes ideológicas, a ida às urnas nos dá nova oportunidade de mudança e de fortalecimento do nosso compromisso como cidadãos empenhados pelo bem comum. Na edição de setembro, o informativo Em Companhia trata desse tema e faz um convite à reflexão. Abaixo, confira o editorial da publicação e boa leitura!

 

Pe. José Laércio de Lima, SJ            Secretário para Paróquias, Igrejas, Santuários e Capelanias da Província dos Jesuítas do Brasil – BRA

A participação do cristão na sociedade atual pede, de cada batizado, também, uma atuação sociopolítica, afinal, o ser humano é um ser político por natureza. Para além de todas as ideologias partidárias ou bandeiras levantadas durante anos, que afetaram e afetam a nossa sociedade latino-americana, precisamos olhar para a sociedade e para a realidade não como inimigas, mas como um lugar de atuação e vivência da fé. A realidade está em constante mudança, nos desafia e nos possibilita, também, a atuação de homens e mulheres construtores de pontes que nos conduzam à verdadeira experiência de encarnação e vivência da alegria do Evangelho, levando esperança aos pobres.

Como cristãos, no Brasil, somos chamados à vida paroquial em uma realidade golpeada pela corrupção, que destrói e mata o sonho de vida digna, especialmente, para os pobres. Somos também chamados ao testemunho que nos encaminhe a estar, cada dia mais, junto aos pobres e marginalizados da sociedade em que vivemos e atuamos.

Sendo assim, somos convidados a um casamento perfeito entre vivência da fé e atuação sociopolítica, a fim de que ajudemos a construir um mundo mais justo e fraterno, pois “já não se pode afirmar que a religião deve limitar-se ao âmbito privado e serve apenas para preparar as almas para o céu… Por isso, a conversão cristã exige rever ‘especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e consecução do bem comum’” (AL 182).

“A participação do cristão na sociedade atual pede, de cada batizado, também, uma atuação sociopolítica […]”

As paróquias são assim, lugares de viver a dinâmica sociopolítica, que brotará da experiência de Jesus, homem que viveu também as consequências de uma realidade política em sua época. O seguimento a Jesus pede de cada um de nós — jesuítas, leigos e leigas –, em nossas várias paróquias, uma atitude política que vá além da guerra partidária. Uma atitude política que revele ao mundo o quanto nós estamos no caminho de Cristo, buscando viver o discipulado, e que revele que Jesus é o centro de nossa vida de fé.

Que nossas igrejas sejam, de fato, irmãs, em saída, solidária com os pobres, e que nossas liturgias revelem aquilo em que cremos. As paróquias devem ser lugar formador de consciência e de fé cidadã, da defesa da democracia e da luta pela justiça, formando homens e mulheres para o mundo, para contribuir com a sociedade por meio de uma participação e intervenção política.

“O Povo de Deus participa também da função profética de Cristo” (LG,12) – “Seguindo a Jesus, a Igreja é comunidade profética, que anuncia e denuncia o Evangelho da solidariedade, novo nome do amor, a Igreja no contexto social atual, injusto e violento, quer brilhar como comunidade samaritana, profeta do amor solidário”. Assim, viveremos uma evangelização integral e inclusiva.

Como vemos, estamos diante de alguns desafios: trabalhar em rede e buscar a renovação da atitude paroquial –  viver a fé concreta, que “toca a carne dos pobres”, que é a carne de Cristo, como nos lembra o Papa Francisco.

Diante dos desafios e oportunidades que temos, a vida paroquial e eclesial necessita da busca pela renovação que nos capacite – jesuítas, leigos e leigas – a vivenciarmos melhor o Evangelho de Cristo, sendo presença de libertação e justiça na construção de um mundo mais justo, bem como nos leve a acreditar que a política é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade porque busca o bem comum, e aí devemos estar como cristãos. (EG 205).

Boa leitura!

 

Este editorial foi publicado na 48ª Edição do informativo Em Companhia (Setembro 2018). Quer ler a edição completa? Então, clique aqui!

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