Filantropia é tema de especial da TV Bandeirantes

A TV Bandeirantes veiculou, nos dias 4 e 5 de agosto, uma reportagem especial abordando o tema das entidades filantrópicas no Brasil. Atualmente, no país, existem cerca de 9 mil entidades filantrópicas que empregam 1,3 milhão de pessoas. Todas possuem o Cebas (Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social), que permite a isenção do pagamento de parte da contribuição previdenciária, a chamada cota patronal, valor que corresponde a 20% do total da folha de pagamento das instituições.

A relação entre o país e as instituições filantrópicas é intrínseca. Em todo o Brasil, mais de 60% das atividades assistenciais são realizadas por entidades filantrópicas e, atualmente, 84% da população é atendida por projetos sociais, escolas e hospitais mantidos pela sociedade civil. Custódio Pereira, presidente do FONIF (Fórum Nacional de Instituições Filantrópicas), afirma que “o setor filantrópico atende, no Brasil, por ano, cerca de 161 milhões de pessoas”.

Dentre os três pilares das entidades filantrópicas – saúde, educação e assistência social -, a saúde é o que mais traz retorno para a sociedade. A cada R$ 1 obtido por isenções fiscais, as instituições filantrópicas retornam R$ 5,92 em benefícios para a sociedade. Analisando a saúde separadamente, esse coeficiente de contrapartida sobe para R$ 7,35. Ou seja, a cada R$ 100 de isenção a um hospital beneficente, são investidos R$ 735 no atendimento à população. Na assistência social, a cada R$ 100, o retorno à sociedade é de R$ 573 e, na educação, R$ 386, por meio da concessão de bolsas de estudo, por exemplo.

A matéria apresenta que 53% dos atendimentos do SUS são realizados pelas Santas Casas e hospitais filantrópicos. Quanto à assistência social, 4,8 milhões de vagas de atendimento são oferecidas pelo setor. No âmbito da educação, da básica à superior, o setor filantrópico atende mais de 2,2 milhões de alunos, sendo que 31% dos alunos matriculados nessas instituições de Ensino Superior são bolsistas.

Segundo Pereira, as demandas das entidades filantrópicas cresceram consideravelmente com a crise econômica no país.  Com o aumento do número de desempregados, a procura por hospitais e escolas filantrópicas está cada vez maior. Pereira afirma que as instituições são como braços para o Estado, chegando em lugares de extrema pobreza, onde ele não consegue alcançar. Para assistir a reportagem completa, clique nos links abaixo:

Parte 1
Parte 2

 

Fonte: TV Bandeirantes

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