Nos dias 06 e 07 de maio, a Fundação Fé e Alegria do Brasil realizou o seu II Fórum de Gestão. Com o tema Novas fronteiras para a missão educativa transformadora e inspirado pelo aniversário de 70 anos do movimento no mundo, o evento reuniu gestores, educadores e demais colaboradores de Fé e Alegria Brasil em quatro rodas de conversa on-line, com convidados especiais, para falar sobre gestão, missão e identidade.
O primeiro convidado, Pe. Mário Sündermann, SJ, administrador da Província dos Jesuítas do Brasil, trouxe reflexões sobre gestão e identidade inaciana. “A gestão que se inspira na educação popular reconhece a potência dos territórios e valoriza o protagonismo da juventude”, ressaltou.
Em seguida, Rafael Finatti, especialista em ESG do Grupo Marista, enfatizou que a gestão ágil deve focar em indivíduos e interações mais do que em processos e ferramentas, e que é essencial fortalecer as relações entre as pessoas. “Não adianta ter os melhores processos e ferramentas se as interações entre as pessoas estiverem fragilizadas.”
No segundo dia do Fórum, as provocações começaram com a participação de Frei Sinivaldo Silva Tavares, frade franciscano e doutor em Teologia, que trouxe uma análise contundente sobre os vínculos entre ecologia integral, economia e justiça social. Em sua fala, ele destacou, citando Papa Francisco: “Na raiz da crise ambiental se encontra uma crise social, uma crise econômica. A ecologia não é um discurso meramente verde, ela é uma trama que embala e pode enroscar todos nós na nossa vida cotidiana”.
Encerrando o evento, a socióloga e educadora Vanessa Correia trouxe uma análise sobre as juventudes brasileiras, suas realidades e os futuros possíveis. Ela destacou a importância de compreender os jovens a partir de suas experiências concretas, e não de estereótipos, e enfatizou: “Acompanhar os jovens na criação de um futuro cheio de esperança significa que eles terão palavra na criação desse futuro. Eles não vão apenas habitar um futuro que nós criamos.”
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