Direito humano à água e ao saneamento na Amazônia é a proposta de estudo do Curso de Extensão de Educação à Distância (EAD) promovido pelo Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (SARES) em parceria com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), por meio da Cátedra UNESCO de Direitos Humanos e Violência, Governo e Governança, e com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) – Cátedra de Direitos Humanos Hélder Câmara, obras da Companhia de Jesus.

O curso integra o projeto de pesquisa Cidadania hídrica na Amazônia que está em andamento na Unisinos, com a autoria do jesuíta, doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e assessor do SARES, Pe. Sandoval Rocha, SJ.

De acordo com o jesuíta, “o curso nasce com a intenção de estimular o debate sobre as políticas de saneamento implementadas na região amazônica, buscando expor as dificuldades do acesso à água potável, principalmente entre as populações mais pobres”. Para ele é importante analisar como o direito à água e ao esgotamento sanitário é implementado na região e verificar as potencialidades e as dificuldades do acesso a este direito. 

As atividades acadêmicas serão realizadas  na modalidade virtual por meio da plataforma Zoom, com aulas síncronas, e visa atingir lideranças comunitárias, ativistas, acadêmicos, agentes pastorais e outros grupos que possam ser atraídos pela temática.

Para se inscrever, os interessados devem visitar o site da Unisinos Lab e realizar sua matrícula até o dia 9 de março. Ao final do curso, os estudantes, com no mínimo 75% de frequência e aproveitamento nas disciplinas oferecidas, receberão certificados outorgados pelas instituições de Ensino Superior que promovem o curso.

O SARES, que subscreve o projeto de extensão, está localizado no território amazônico do Brasil, mais precisamente na capital amazonense, e tem forte incidência na sociedade em relação à pauta das águas. Ele articula e fomenta o coletivo Fórum das Águas, tem uma cadeira no Comitê de Bacia do Tarumã-Açu, possui representação no Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental, e colabora com o Observatório dos Direitos à água e ao saneamento.