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Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária

A PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) participou da III Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA). Coordenada na Universidade pelo Departamento de Direito, a ação promoveu palestras e exposição de fotos, e contou com a presença de agricultores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre os dias 10 e 12 de maio.

Os moradores de assentamentos das cidades de Piraí e Quatis, no estado do Rio de Janeiro, tiveram também a oportunidade de vender produtos agrícolas cultivados por eles, durante o evento. “A PUC-Rio acha fundamental esse compromisso social de desenvolver os tripés universitários de ensino, pesquisa e extensão, discutir os problemas agrários e de concentração fundiária. Nós discutimos quais são os entraves para efetivação de uma política de reforma agrária no Brasil. Realizamos, nessa e nas outras Jornadas, mesas teóricas com diálogo interdisciplinar e entre academia e assentados da reforma agrária”, explicou a professora Mariana Trotta, do Departamento de Direito.

A PUC-Rio é uma das 66 universidades participantes da III Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária, realizada entre abril e maio em comemoração ao dia 17 de abril, data em que se comemora o Dia Internacional da Luta Pela Reforma Agrária

 

Na programação de palestras, foram abordados os temas ‘20 anos do Massacre de Eldorado de Carajás: da criminalização dos movimentos a lei antiterrorismo’ e ‘Segurança alimentar, transgênicos e agrotóxicos: propostas legislativas em curso e garantia dos direitos difusos’. Entre os debatedores estavam os professores Adriano Pilatti e Danielle Moreira, do Departamento de Direito, o procurador da República no Pará, Felício Pontes Jr., e integrantes do MST.

Direitos em movimento: territórios e comunidades

Além da JURA, a PUC-Rio também promove outras iniciativas de integração da Universidade com os movimentos pela reforma agrária. No projeto ‘Direitos em movimento: territórios e comunidades’, o Departamento de Direito proporciona aos alunos a experiência de viver com os assentados, em uma abordagem tanto teórica quanto prática. Estudantes de Direito, Comunicação Social, Serviço Social, Geografia e Meio Ambiente já participaram em edições anteriores.

Para os alunos Amanda Ávila, que participou da vivência em 2013, e Bruno Motta, que participou em 2015, o projeto é essencial pois propociona um rica troca de experiências com os assentados. “O projeto ajuda porque temos a oportunidade de viver da própria terra, ver como a reforma agrária é necessária. Também vemos pelo lado da questão alimentícia mesmo, de autonomia das pessoas em ter seu próprio alimento. O interessante é que eles têm uma economia própria e estão sempre em diálogo com a sociedade no Rio de Janeiro e em outras cidades interessadas nesses produtos, que são mais baratos”, conta Amanda.

 

Fonte| Assessoria de Comunicação Social da PUC-Rio

Fotos| PUC-Rio/Fernanda P. Szuster

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