Durante uma semana das férias de julho, cerca de 400 membros do Movimento Castores, do Colégio Seminarista, no Uruguai, com alunos de outras instituições ligadas à FLACSI (Federação Latino Americana de Colégios Jesuítas e Inacianos) realizaram um trabalho comunitário intitulado de Pachacuti, em várias cidades no país. O trabalho consistiu, principalmente, na construção e reparos de casas, escolas e capelas. O nome vem do acampamento Guarani e seu significado é “mundo de cabeça para baixo”.
A dinâmica de Pachacuti, e todas as atividades deste, foram feitas com os participantes para aprofundar os três pilares do Movimento Castores: serviço, conjunto e fé. Os jovens viveram da forma mais simples possível, como forma de valorizar a experiência. No início do acampamento os estudantes foram divididos em 20 grupos que viveram e trabalharam durante toda a semana na partilha da oração e com encontros sobre diversos temas, como liturgias, além de momentos de lazer e recreação. Com isso, os vários grupos foram transformados em comunidades que enriqueceram a experiência.
Na última noite de acampamento, todos os grupos, que trabalharam separadamente durante a semana, se reuniram no Colégio da Sagrada Família (em San José de Mayo), pertencente aos Irmãos da Sagrada Família. O encontro teve início com a missa presidida pelo Pe. Marcelo Coppetti, reitor do Colégio Seminarista, e concelebrada pelos padres jesuítas Antunez Fabian, Alberto Drapper, Alberto Michelena e Ignacio Nores Rey, juntamente com os familiares dos jovens.
Os 400 participantes estavam divididos entre coordenadores, capelães e jovens de países como Uruguai, Argentina, Chile e Estados Unidos. O Pe. Marcelo Coppetti sublinhou “o desejo dos meninos para obter o serviço dos outros e, de alguma forma, essa experiência de austeridade vai possibilitar que os jovens compartilhem do mesmo destino que as pessoas que vão ajudar, vivendo um clima de profunda alegria e descobrimento do valor da simplicidade”.
Fonte: FLACSI