Em 1999, quando o Laboratório Adaptado de Informática (LAI) da Unisinos nasceu, cada um dos funcionários envolvidos passou a ter “aulas” com os estudantes que usavam o espaço. Isso porque os alunos com necessidade especial – seja auditiva, visual ou física – foram mostrando como a universidade pode apoiar na rotina acadêmica com materiais adaptados. A aquisição de novos scanners e uma impressora mais moderna que grava em braile são as novidades deste semestre.
Hoje, o laboratório conta com seis computadores com softwares especializados, a impressora braille, um circuito fechado de televisão com capacidade de ampliação de até 30 vezes, dois scanners com programas especializados de transcrição de texto e conta com o apoio de monitores. Adriana Alves, assistente do LAI, acompanhou a vida acadêmica de vários alunos de diferentes cursos e, com eles, trabalhou no aperfeiçoamento do laboratório.
“Para estudantes de jornalismo, já adaptamos materiais utilizados em disciplinas como Planejamento Gráfico, onde é preciso ‘desenhar’ uma página de jornal ou revista. Para alunos de Ciências Contábeis, criamos sistemas para que soluções de problemas matemáticos. Todo semestre nós aprendemos muitas coisas ao criarmos recursos que melhoram a qualidade dos materiais usados por eles”, disse Adriana.
Hoje, a universidade tem 99 alunos com deficiência visual, auditiva e física que utilizam o LAI para aprendizado e recebem material personalizado e acompanhamento pedagógico.
Fonte: Assessoria Unisinos