A Rede Jesuíta de Educação Básica (RJE) esteve representada na Educa Week, considerado o maior encontro de líderes educacionais do Brasil. Realizado entre os dias 08 e 10 de outubro, no campus da ESPM, em São Paulo (SP), o evento reuniu escolas, redes públicas, governo, empresas e fundações. Foram 4.500 participantes e mais de cem palestrantes que debateram, em 30 painéis, os maiores desafios da educação: ensino público de qualidade, saúde mental, tecnologia e inovação, investimento social, ESG e inteligência artificial.
Tiago Agostinho, diretor administrativo do Colégio São Francisco Xavier, em São Paulo (SP), foi um dos convidados do painel Construindo diferenciais: como escolas tradicionais e centenárias trabalham o pedagógico, a formação de professores e a cultura para se destacarem. “No Sanfra, nós trabalhamos sempre com um planejamento estratégico colaborativo. Então, nós ouvimos nossa comunidade, ouvimos os nossos públicos, e, a partir daí, construímos a nossa missão, nossa visão e os nossos valores, sabendo para onde a gente quer chegar. Com isso, todos os pontos, todas as inovações, todos os processos que são nos apresentados pela rotina e pela própria sociedade fazem com que a gente consiga entender esse momento, analisar a pertinência em relação ao nosso modo de proceder, à nossa forma de educar, e buscar sempre aquilo que é melhor para os nossos alunos, nossas famílias e toda a nossa comunidade”, disse.
Pedro Risaffi, diretor administrativo do Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro (RJ), contribuiu no painel Governança e sustentabilidade em redes confessionais: empreender sem perder o carisma. “No contexto atual, que as escolas confessionais estão inseridas no mercado educacional, elas só se fortalecem com esse movimento de trabalho em rede, com uma governança em rede bem estruturada. Quando a gente fala de governança, a gente pensa em documentos norteadores, diretrizes institucionais que são comuns, planejamento estratégico, fóruns de tomada de decisão colegiada, e, além disso, o que é importante é a gente estabelecer mecanismos de governança que a gente pode chamar de informais, que são os mecanismos relacionais. Então, laços, proximidade, conexão, confiança, isso tudo fortalece efetivamente esse trabalho em rede a partir dessas relações”, pontuou.
A Abertura do Fórum Nacional da Saúde Mental das Escolas: a escola como espaço de cura contou com a participação do diretor-geral do Colégio Antônio Vieira, em Salvador (BA), Sérgio Silveira. “Essa ideia que muitas vezes se tem de projetar no aluno as expectativas da família, entendemos que é um risco muito grande, porque existem expectativas da família, mas existem as próprias expectativas do aluno. Então, a escola entra como mediadora desse processo entre os anseios da família e as expectativas dos alunos. E a gente entende que é este aspecto de mediação que vai fortalecendo o emocional e, obviamente, contribuindo para uma saúde mental equilibrada dos nossos alunos”, enfatizou.
O Colégio São Luís, em São Paulo (SP), esteve presente nos painéis Educação, missão e impacto social – Mensuração e Intervenção, com o diretor-geral, Pe. Edison de Lima, SJ; Comunicação que acolhe: técnicas para reduzir conflitos e criar conexões saudáveis, com a diretora acadêmica, Beatriz Gallian; e Escolas confessionais globais: internacionalização com valores, com o coordenador de língua inglesa, João Rodrigo Agildo.
