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Live no Dia da Amazônia destaca justiça socioambiental e protagonismo popular rumo à COP30

  • Postado em: 5 de setembro de 2025


No Dia da Amazônia, celebrado em 05 de setembro, o Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), com apoio da Província dos Jesuítas Brasil, da Rede Jesuíta de Justiça Socioambiental (RJSA) e do Centro Alternativo de Cultura (CAC), realizou a live Vozes da Amazônia – Justiça, Povos Indígenas e Caminhos para a COP30. O encontro foi um espaço de diálogo sobre direitos, territórios e a importância do protagonismo amazônico na construção de soluções para a crise climática.

A mediação ficou a cargo do Pe. Silvio Marques, SJ, diretor do Sares, que destacou na abertura que a Companhia de Jesus no Brasil definiu a Amazônia como uma de suas Preferências Apostólicas. Segundo ele, esse compromisso se concretiza de diversas formas, entre elas por meio da atuação da RJSA, que reúne cinco centros no país, dois deles na Amazônia: o próprio Sares, em Manaus (AM), e o CAC, em Belém (PA). O jesuíta lembrou ainda o apelo da Província para “amazonizar”, ou seja, assumir a missão de proteger os biomas a partir da sabedoria e da experiência dos povos que tradicionalmente cuidam da floresta.

A primeira convidada a falar foi Suelem Velasco, analista socioambiental do CAC, mulher negra e amazônida. Ela abriu sua participação com a leitura do poema Amazônidas, de Márcia Kambeba, que reafirma a identidade, a resistência e a ancestralidade dos povos indígenas, em especial das mulheres da Amazônia. Na sequência, refletiu sobre a crise climática à luz da encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco. Suelem destacou que os impactos da crise socioambiental não são iguais para todos, afetando de forma mais intensa as mulheres, que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), estão mais vulneráveis à pobreza e à fome. Ela também apresentou brevemente o trabalho do CAC no apoio a 44 mulheres por meio da economia solidária e reforçou a importância de ampliar a participação popular na COP30:

“Não se pode falar da Amazônia sem ouvir indígenas, ribeirinhos, quilombolas, mulheres e homens que vivem nesse território. Nós somos múltiplos, nós somos as Amazônias. Cada cidade, estado e país tem sua singularidade e beleza. A Amazônia deve ser compreendida em sua complexidade e respeitada em sua diversidade, em seus saberes e em seus modos de vida que compõem este território”, afirmou.

Na sequência, Gabriel Mura, tuxaua da Aldeia Lago do Soares (AM), compartilhou sua experiência como líder indígena na região, denunciando as ameaças da mineração, a exploração das terras indígenas e a luta de seu povo pela preservação da cultura e da ancestralidade. Em relação à COP30, ele alertou para a necessidade de reconhecer a voz das lideranças indígenas:

“Muito se fala da COP, mas, muitas vezes, se esquecem de nossa presença nesses espaços. Não podemos ser tratados apenas como objeto de estudo. Precisamos ser respeitados e ouvidos”, disse.

Os dois participantes convergiram na esperança de que a COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém, seja um espaço de escuta real e de afirmação dos povos amazônicos. Para Suelem, o simbolismo de sediar a conferência em Belém deve se traduzir em compromissos concretos. Já Gabriel reforçou: “Proteger a floresta é proteger a vida. É necessário unir as mãos e estar nesses espaços de incidência”.

No encerramento, o Pe. Silvio recordou que o Dia da Amazônia é um dia de luta e celebração e apresentou as três bandeiras da Companhia de Jesus para a COP30, articuladas pela campanha internacional Jesuítas pela Justiça Climática: Fé em Ação na COP30. A mobilização, lançada pela Companhia de Jesus e parceiros, responde ao apelo do Superior Geral, Pe. Arturo Sosa, SJ, diante da crescente emergência climática. As reivindicações principais são:

  • Cancelamento da dívida externa dos países do Sul Global como forma de reparação histórica, com financiamento condicionado à mitigação climática e fortalecimento do Fundo de Perdas e Danos;
  • Estabelecimento de metas concretas para uma transição energética justa;
  • Promoção da agroecologia e da soberania alimentar.

Com vozes que ecoam da Amazônia, a live reforçou que o enfrentamento da crise climática exige a inclusão das comunidades locais e a escuta das populações tradicionais, guardiãs da floresta.

Na ocasião, aconteceu também o lançamento do site do Sares. O portal surge como ferramenta para fortalecer o protagonismo amazônico, aproximar comunidades, pesquisadores e atores sociais, e ampliar a discussão sobre justiça socioambiental. O site está disponível para acesso em: https://sares.org.br/ 

Quem não acompanhou a transmissão ao vivo pode assistir à gravação completa no canal Jesuítas Brasil no YouTube.

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