A canonização de Matteo Ricci, jesuíta italiano que foi o responsável pela introdução do cristianismo na China, avança no Vaticano. Dom Claudio Giuliodori, bispo de Macerata, anunciou em fevereiro que concluiu o processo diocesano para a causa. O caminho para a canonização começou em 1984, quando Ricci foi declarado “Servo de Deus” e, logo depois, o processo passou por um período de estagnação, até que foi retomado em 2010 pelo bispo de Macerata, durante a celebração do 400º aniversário da morte Ricci.
De acordo com a lei da Igreja, Dom Giuliodori nomeou um tribunal para reunir provas e informações para depor se Ricci foi considerado durante sua vida e após sua morte, como um santo e se essa fama de santidade se manifesta hoje através da devoção ao “Servo de Deus”. O Pe. Toni Witwer, SJ, é o postulador da causa de Pe. Ricci.
O tribunal diocesano será oficialmente dissolvido no próximo dia 11 de maio e toda a documentação será enviada à Congregação para as Causas dos Santos, em Roma, onde ela será examinada por historiadores, teólogos e cardeais. Nascido em Macerata em 1552, Ricci morreu em Pequim, em 1610. Foi o primeiro ocidental convidado para a China. O tribunal chinês aceitou-o como conselheiro na cultura europeia e tinha a proteção e apoio do Imperador.