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Mestre do violão emociona plateia na Dom Helder Câmara

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Sob os olhares emocionados da plateia, o violonista Carlos Barbosa Lima, fez o palco do espaço Loyola, da Escola Superior Dom Helder Câmara, encher-se de alegria e entusiasmo na noite desta quinta-feira (20). Fazendo uma viagem pelas músicas das Américas, no contexto intercontinental, entre boleros clássicos, música caribenha e ressaltando os compositores nacionais como Tom Jobim, Pixinguinha e Villa Lobos, o músico provou mais uma vez porque é considerado o mestre do violão.
 
Dono de uma carreira musical que já tem mais de 50 anos de estrada, Carlos Barbosa Lima, nascido em São Paulo, é considerado pela crítica um dos maiores talentos do violão. Em entrevista ao portal Dom Total, o músico contou que o público mineiro sempre o recebeu muito bem. “A primeira vez que vim a Belo Horizonte tinha 15 anos, e depois voltei muitas vezes, tocando com o público e com o meio violonístico da cidade. Apesar de ficar um período longo sem regressar , possuo um grande vínculo com a capital, pois tive vários parceiros como Carlos Alberto Pinto Fonseca, que me dedicou vários trabalhos. Além disso, meu mestre principal, o uruguaio Isaias Sávio, que criou a escola violonística no Brasil, residiu por um ano em Belo Horizonte”, disse.
 
Sobre seu início na música popular e erudita, Carlos Barbosa conta que, aos 7 anos, aprendeu violão só de olhar e escutar. “Meu pai tentou, por nove meses, tocar violão. Observando-o, fixei as lições. Então ele passou para mim esta tarefa e tudo que eu fiz sempre foi com seriedade. Portanto, a música me caiu muito bem”, esclarece.
 
O primeiro concerto do músico foi aos 12 anos, no Teatro São Paulo. A partir daí, sua carreira alavancou. “A sala estava cheia e foi um sucesso. E a notícia do meu concerto começou a correr. Dos 12 aos 24 anos eu estava praticamente sob o apoio de uma gravadora viajando o mundo todo”, comenta. Sobre as inúmeras composições, recriações, arranjos e transcrições, Carlos Barbosa disse possuir mais de 3 mil músicas de vários estilos e adaptações. “Eu faço muitas recriações e são poucas pessoas que conseguem fazer isso”, conclui.
 
O show apresentado na Escola Superior Dom Helder Câmara é uma homenagem ao empresário mineiro Gil Nogueira e ao instituto que leva seu nome, uma ONG que visa proporcionar oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional para crianças e jovens.
 
Fonte: Dom Total

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