Em março, o Pe. Setsuro Horie celebrou 50 anos de vida religiosa. O jesuíta, que nasceu no Japão em 1939, atualmente é coordenador da área missionária indígena na fronteira Brasil-Guiana, na região Brasil Amazônia (BAM). No dia 31 passado, domingo de Páscoa, uma celebração em comemoração ao jubileu de ouro do Pe. Horie foi presidida pelo bispo diocesano Dom Roque Paloschi. A missa, realizada na cidade de Bonfim (RR), foi preparada com muito carinho por indígenas e descendentes da etnia wapichana, que frequentam a capela de São Francisco. Durante a celebração estiveram presentes o Provincial do Brasil, Pe. Carlos Palacio, o superior da BAM, Pe. Adelson Santos, o Pe. Jorge Serrano, da Cúria em Roma, e o Pe. Luis Renato Oliveira, de Manaus.
O jesuíta iniciou no noviciado em 1963 e já trabalhou com o atual Superior Geral da Companhia de Jesus, Pe. Adolfo Nicolás, em duas oportunidades: a primeira quando foi Provincial do Japão, e a segunda, quando Pe. Horie esteve como missionário no Timor Leste. Em celebração ao jubileu, Pe. Nicolás enviou uma carta sobre a importância de Pe. Horie na continuidade da missão da Companhia de Jesus.
“É meio século de atividade missionária, como jesuíta, anunciando o evangelho, defendendo a justiça e exercendo o ministério da misericórdia, expresso nos sacramentos. No dia 29 de março, deste ano da fé de 2013, estarei, em espírito, participando da celebração do seu jubileu de ouro de consagração ao Senhor e à sua Igreja. Agradeço em meu nome e em nome de toda a Companhia de Jesus, sua entrega ao Senhor como jesuíta sacerdote. Por seu exemplo missionário, sem dúvida, todos os lugares por onde passou foram inundados pela graça de Deus”, disse, em carta, Pe. Nicolás. Confira a carta completa do Superior Geral clicando aqui.
Querido por muitos, Pe. Horie é inspiração para todos os jesuítas que estão iniciando sua trajetória. Segundo o Superior da BAM, Pe. Adelson Santos, ele possui e é um exemplo de disponibilidade apostólica e da profundidade espiritual entre os jovens que assumem a vocação sacerdotal-religiosa na Companhia de Jesus.
“Extremamente acolhedor e gentil com aqueles que o cercam, Pe. Horie é apaixonado pelos mais pobres, levando ele mesmo uma vida de austeridade e desapego dos bens materiais. A sua origem oriental o ajuda a ser um grande mestre da espiritualidade, cultivador da oração e do silêncio no encontro com Deus. Dessas e outras virtudes provêm toda a estima e admiração que até hoje os sacerdotes diocesanos e jesuítas que foram seus formandos nutrem por ele”, afirmou Pe. Adelson.