Práticas restaurativas na convivência escolar

Refletir sobre uma convivência saudável dentro da escola, pensando inclusive em novas possibilidades para mediar conflitos e evitar o bullying, são os principais assuntos que estão sendo discutidos no curso de Práticas Restaurativas no Colégio Loyola, que teve início em 2014. Ministrado por Mônica Mumme, psicóloga, criadora do projeto e consultora dos tribunais de Justiça de São Paulo e Minas Gerais, o curso conta com a supervisão acadêmica da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos).

 Os participantes estão sendo capacitados a fazer parte de uma equipe, que será a base do núcleo de educação para a paz dentro do Colégio, atuando nas mais diversas situações de conflito. Participam do curso: vigias, auxiliares e coordenadores de série, professores, diretores e alguns pais.

Segundo Mônica Mumme, o Colégio Loyola é a primeira escola particular a trabalhar nesta perspectiva de construção da paz a partir do modelo de práticas restaurativas. “A paz também pode ser aprendida e a escola está realizando ações concretas para isso”, afirma Isabel Santana, assessora na coordenação do curso, que integra a Política de Convivência Escolar.

Aline Ferraccioli Villas Boas, mãe de Enzo e Henri, alunos do 4º e 1º Ano do Ensino Fundamental, respectivamente, disse que ficou emocionada e honrada por ter sido convidada a participar de um curso excelente e atual. “Nunca pensei que a participação de pais de alunos fosse tão importante e presencial no colégio como estou vivenciando”, afirmou.

Até o momento, já aconteceram 4 dos 6 encontros de 8 horas. A segunda parte será realizada no 2º semestre, com ciclos experimentais para atender as demandas internas. No dia 17 de maio, aconteceu a palestra Justiça Restaurativa e Espiritualidade, com o Dr. Egberto de Almeida Penido, juiz especialista em Justiça Restaurativa.

Fonte: Colégio Loyola

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