Ao longo de 2016, cerca de 90 alunos do Colégio Loyola participaram de atividades voluntárias em instituições parceiras, que atuam em Belo Horizonte (MG), em projetos de inclusão e garantia de direitos. O balanço desse trabalho foi apresentado a comunidade educativa no dia 1º de dezembro, em evento realizado no Teatro Pe. Francisco Rigolin.
A cerimônia marcou o encerramento do programa em 2016 e contou com a participação do Coral do Instituto Mário Penna, formado por profissionais do hospital e por pacientes laringectomizados (procedimento que remove parcialmente ou totalmente a laringe, como parte do tratamento). Os pacientes reproduzem o som a partir de uma prótese e contam com o suporte da equipe de fonoaudiologia do Instituto.
No Colégio Loyola, a vivência do voluntariado procura fomentar nos alunos a competência de olhar para o mundo de forma generosa, solidária e comprometida. As instituições parceiras promovem trabalhos com crianças, idosos, pessoas com deficiência e pacientes com câncer. Além disso, os jovens participam da Ronda Noturna, promovida pelo Loyola e direcionada a pessoas em situação de rua. Os grupos de alunos são organizados semestralmente e as visitas são quinzenais, definidas de acordo com a série, no contraturno das atividades escolares.
[…] a vivência do voluntariado procura fomentar nos alunos a competência de olhar para o mundo de forma generosa, solidária e comprometida.
Fabiano Carneiro, coordenador de Formação Social e Cristã, explica que o evento teve caráter de ação de graças. “Ação de graças pelas experiências de encontro entre pessoas que, não fosse o voluntariado, jamais se conheceriam; ação de graças pelo serviço prestado às instituições parceiras; mas principalmente ação de graças pela aprendizagem e crescimento dos nossos alunos voluntários. Os cenários em que os estudantes atuaram e as experiências a que foram submetidos os levaram a refletir. Novas competências e habilidades foram trabalhadas, ao lado do sonho de que todos possam viver com dignidade e plenitude”, reforça.
O aluno do 9º Ano Ensino Fundamental, Theo Batista Murta Cavalcante, já sente o impacto dessa nova “perspectiva de vida”, como ele mesmo define. “Conheci pessoas de diferentes idades, cidades e com diferentes maneiras de lidar com a vida. Eu senti que pude ajudar, mas também fui ajudado. Se eu tivesse que resumir, o estágio social voluntário foi, para mim, um gerador de caminhos diferentes, em que há novos horizontes, esperança, conforto e possibilidade de ajuda mútua”, relata o estudante. Theo conta que já conversou com os pais, seus grandes incentivadores, e que, depois de observar o cuidado com o paciente e todo o trabalho que o Instituto Mario Penna faz, pretende continuar ajudando a instituição no futuro.
Fonte: Colégio Loyola (Belo Horizonte/MG)