Sede do Serviço Jesuíta na Síria é destruída

 

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A sede do JRS (Serviço Jesuíta aos Refugiados) em Aleppo, na Síria, foi recentemente destruída durante a guerra civil que assola o país. O JRS já havia se retirado do local devido a violência crescente no bairro. O Deir Vartan, que funcionava como um centro de aconselhamento e serviço social para os refugiados do Iraque e de outros lugares foi completamente devastado. O vídeo abaixo mostra o estrago realizado após o bombardeio no local.
 

Apesar deste revés, o trabalho do JRS continua em toda a Síria. Em Damasco, Homs e Aleppo os jesuítas mantêm um abrigo-escola e um programa de apoio educacional e psico-social, com atividades recreativas que atendem mais de 2.500 crianças.

Cerca de 3.000 famílias em Damasco, Homs, Aleppo e no sul da Síria, perto da fronteira com a Jordânia, recebem assistência de emergência através do JRS. Isto inclui embalagens de alimentos, um kit de utensílios básicos para os refugiados recém-chegados (compreendendo utensílios de cozinha, cobertores, colchões, assistência em dinheiro para o aluguel) e acomodação temporária em abrigos de emergência.

Em Aleppo, mais de 75 voluntários locais estão ajudando 8.000 refugiados, mais de 3.000 dos quais são crianças. Uma cozinha industrial improvisada foi criada para atender essas pessoas, servindo até 5.000 refeições por dia. Após a expansão, o plano é entregar até 10.000 refeições por dia. Esta atividade também é amparada pelo grupo Crescente Vermelho Árabe-Sírio, juntamente com o Programa Mundial de Alimentos. O alimento é transportado para os pontos de distribuição centrais, escolas e mesquitas onde os refugiados se reúnem para comer.

Em Amã, na Jordânia, o JRS oferece suporte a mais de 200 famílias de refugiados sírios através de visitas de familiares. No projeto de educação informal em Amã, 25% das crianças que frequentam são sírios. Muitos deles não têm sido capazes de ir para a escola por um ano.

Segundo estimativas da ONU, mais de 2,5 milhões de pessoas na Síria necessitam de assistência humanitária na forma de alimento, abrigo e medicamentos. Centenas de milhares de pessoas fugiram para os países vizinhos como Líbano, Turquia, Iraque e Jordânia.

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