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Sou timoneiro de sonhos

Meu barco é construído com os materiais mais genuínos que se faz a humanidade.
Tenho esperança, teimosa esperança!
Que me leva a vencer a cada dia os leviatãs existenciais das tempestades da vida.
Ancoro meu barco nas incertezas das ondas da história humana que com seu sacolejar encontra mar calmo e rumos novos para velejar.
O mar em sua valentia não me domina!
Ele é como um amor a dois que precisa ser conhecido para se lançar em suas profundas águas.
Remar é preciso, já dizia o velho jangadeiro, e esse movimento contínuo fortalece nossos braços rumo ao novo.
Neste ritmo dançante das ondas, o sol me acalenta como um sorriso de uma criança a crer que sou um bravo colecionador de tempestades, como um pirata dos folhetins antigos.
Quando anoitece, olho para as estrelas! Elas me fazem sonhar! Suas luzes me encantam! Sem perder minha âncora no chão firme do presente.
Sou simplesmente um timoneiro de sonhos, que em sua arrogância busca novos mares e novas histórias.

Poesia de Luan de Amorim Moreira, SJ

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