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Unisinos sedia o Segundo Festival Paralímpico do Rio Grande do Sul

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Superar limites. É com essa vontade que estudantes do ensino fundamental e médio do Rio Grande Sul chegaram ao Segundo Festival Paralímpico, que aconteceu nesta terça-feira, (27) no complexo de esporte e lazer da Unisinos. O encontro contou com a participação de 68 crianças e adolescentes, entre 11 e 16, com deficiência intelectual, física ou visual. As modalidades de esporte oferecidas pelo festival são: bocha, vôlei sentado, goalball, tênis de mesa, judô, atletismo e futebol de 5.
 
“Em formato de oficinas, as crianças têm a chance de vivenciar todos os esportes”, explica o coordenador da divisão de esporte educacional gaúcho (Fundergs), Pedro Paulo Guimarães. Segundo o coordenador, o objetivo do festival são as oficinas, que possibilitam aos estudantes ter uma experiência em várias modalidades esportivas, já que os alunos são divididos em grupos e todas as equipes participam das diversas atividades oferecidas.
 
O professor de Educação Física da APAE de Portão e coordenador físico das APAES do estado, Paulo José Antoni, conta sua história com as paralimpíadas. “Desde 1999 já faço olimpíadas com os meus alunos da APAE. As paralimpíadas só começaram em 2009 e o Rio Grande do Sul participou a primeira vez em 2011”, relembra o professor. 
 
Antoni relata a história do aluno Gilsinei da Rosa, que possui paralisia cerebral e se mostrou uma revelação no esporte. “Na primeira paralimpíada que ele participou ganhou três medalhas de ouro na categoria de atletismo. Já foi em competições em São Paulo, Curitiba e Londres, sempre com bons resultados”, relata orgulhoso. Para o professor “o festival é um momento de ambientação, um reconhecimento de terreno, em que os estudantes têm a oportunidade de vivenciar várias modalidades esportivas”, declara.
 
Matheus Massoroli tem 13 anos e mora e estuda em Bento Gonçalves. O aluno do ensino fundamental fala que pratica esporte na escola, entre eles vôlei, futebol, futsal e skate, segundo ele, seu esporte preferido. No festival paralímpico Matheus está experimentando modalidades que nunca jogou, como é o caso da bocha. “Me sinto bem aqui”, finaliza.
 
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Fonte: Unisinos

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