Professores da ETE FMC debatem fundamentos da educação inclusiva

Os professores da ETE FMC (Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa) participaram de uma capacitação sobre Educação Inclusiva, no dia 27 de maio.  O encontro foi conduzido pela professora Margareth Santos, diretora pedagógica do Colégio Diocesano – referência em inclusão da Rede Jesuíta de Educação (RJE) –, situado em Teresina (PI).

A educação inclusiva tem por objetivo propiciar o convívio entre alunos que apresentem ou não alguma necessidade educativa especial, garantindo que todos tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem. “O grande papel da escola não está na transmissão, mas no compartilhamento de conhecimento. E educar de maneira inclusiva é reafirmar o direito de todos à educação, independentemente de suas diferenças”, relata a professora.

Desde sua origem, reside na proposta pedagógica da RJE o princípio da inclusão escolar e, segundo Margareth, essa é a realidade viva dos colégios jesuítas. “Os centros de aprendizagem da RJE sempre se diferenciaram pelo seu modo de proceder e por oferecer uma educação da melhor qualidade. Constantemente nos aperfeiçoamos, atendendo às demandas da sociedade, sem perder a referência de nossos valores e princípios, para que possamos proporcionar o essencial para todos os estudantes: garantias de aprendizagem e de seu protagonismo nas unidades.”

“A ETE tem buscado mais do que atender às imposições da lei e oferece uma educação personalizada a todos, atendendo a cada necessidade especial de seus alunos”

Carmem Lúcia dos Santos, professora

A docente Carmem Lúcia dos Santos percebe que “a ETE tem buscado mais do que atender às imposições da lei e oferece uma educação personalizada a todos, atendendo a cada necessidade especial de seus alunos”. E completa: “Pela contextualização histórica realizada pela professora Margareth, vimos o quanto as instituições de ensino avançaram no que diz respeito à inclusão.”

No intuito de apresentar aos docentes novos horizontes e diversas possibilidades de abordagem pedagógica, foram discutidas as dificuldades que podem ser apresentadas pelos estudantes durante o processo de aprendizagem e as possíveis intervenções do professor em sala de aula, enquanto facilitador da transmissão do conhecimento.

Margareth ainda reforça que todas as escolas devem acolher as necessidades de cada aluno, “quaisquer que sejam suas condições físicas, sociais e linguísticas, incluindo aqueles que vivem nas ruas, os que trabalham, os de minorias étnicas, culturais e sociais, além dos que se desenvolvem à margem da sociedade.”

 

Fonte: ETE FMC (Santa Rita do Sapucaí/MG)

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