No mês de maio, o Santo Padre coloca em destaque figuras especiais pertencentes ao clero, os diáconos, e pede que rezemos para que eles “sejam um sinal vivificante para toda a Igreja”.
O ministério eclesiástico, que é o ministério dos homens dedicados ao serviço de Deus, compreende três graus do sacramento da Ordem: os bispos, os presbíteros e os diáconos. “Os diáconos participam de uma maneira especial da missão e da graça de Cristo. O sacramento da Ordem os marca com um selo (caráter) que ninguém pode fazer desaparecer e que os configura com Cristo, que se fez diácono, isto é, servo de todos”. Eles são ministros ordenados e um sinal, no coração da Igreja, de Cristo Servidor. De fato, a palavra grega diakonia significa serviço, e este é o espírito que os define em sua função: eles auxiliam no serviço da Palavra, no serviço da liturgia e no serviço aos mais pobres e desfavorecidos. Nas palavras do Papa: “Eles estão dedicados ao serviço dos pobres que carregam em si a face do Cristo sofredor”.
Nem todo mundo sabe que os padres, antes da ordenação sacerdotal, foram ordenados diáconos em vista do serviço comunitário; e que os diáconos permanentes, que também vivem segundo o carisma e a vocação de servir os outros, são casados e vivem “sua vocação em família e com a família”. Hoje existem mais de 46 mil no mundo.
O Pe. Frédéric Fornos SJ., diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa (inclui o MEJ – Movimento Eucarístico Jovem), lembra que “Jesus, nas suas últimas horas com seus discípulos, revelou-se como servo de Deus por excelência. Suas últimas palavras, concretizadas com o gesto de lavar os pés de seus discípulos, revelam-no assim no Evangelho segundo São João. Foi seu testamento. Ele se revela como o Servo sofredor (cf. Is 52,13–53,12). Toda sua vida foi serviço, serviço aos mais pobres e vulneráveis. Como diz São Mateus: ‘o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida como resgate por muitos’ (Mt 20, 17-28). Na Igreja, todos teríamos que incorporar essa atitude de serviço. Os diáconos, sinais na Igreja de Cristo Servidor, lembram-nos disso”..
O Sínodo dos Bispos para a Amazônia, no nº 104 de seu Documento Final, diz fortemente: “O diaconato de hoje deve também promover a ecologia integral, o desenvolvimento humano, a pastoral social, o serviço dos que se encontram em situação de vulnerabilidade e pobreza, configurando-o ao Cristo Servo, tornando-se uma Igreja misericordiosa, samaritana, solidária e diaconal”.
Rezemos, como Francisco nos convida em O Vídeo do Papa, para que todos os diáconos, “fiéis ao serviço da Palavra e dos pobres, sejam um sinal vivificante para a Igreja”.
Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa