O melhor da vida? PODER escolher…
Porque já não estou mais escravo dos desejos do outro, mas posso ser meu próprio desejo.
O mais difícil da vida? TER que escolher…
Porque não sou tudo e todos que desejo.
O pior da vida? NÃO VIVER, mas apenas EXISTIR…
Porque a existência é tão absurda, um deserto com tanta areia.
O mais fácil da vida? VIVER…
Porque um dia a gente olha aquela areia da existência absurda e descobre pegadas do absoluto e, então, nasce um desejo de colocar os pés naquelas pegadas e percebemos que elas são bem maiores que nossos pés…
Descobrimos que há algo maior que a gente e que este “algo maior” não nos esmaga, mas nos convida a dançar neste deserto-absurda existência.
E então descobrimos que aquelas pegadas não formavam um “caminho”, mas os passos de uma dança: a VIDA!
Viver? Descobrir-se só e perguntar-se: será que estou mesmo sozinho? Levantar os olhos e ver pessoas que nos convidam para dançar e aceitar o convite mesmo querendo dizer: eu não sei dançar! Descobrir-se dançável… dançando com o outro neste deserto: a existência.
Autor: Pe. Franklin Alves Pereira, SJ