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Aula inaugural de fotografia da Unisinos traz grupo “É preciso arrumar a casa”

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Os seis fotógrafos que falaram na aula inaugural da Graduação Tecnológica de Fotografia, na Unisinos, souberam transmitir durante a palestra toda a liberdade e libertação do trabalho que desenvolvem. Os ensinamentos, os pensamentos e as imagens provenientes de corações abertos foram o assunto que premiou jovens aprendizes de fotografia, que se inspiraram em outros jovens artistas da imagem, no Dia Internacional da Fotografia. 
 
Com abertura da coordenadora do curso, Beatriz Sallet, os autores da série de livros “É preciso arrumar a casa”, Carine Wallauer, Leonardo Remor, Marco A. F., Roberta Sant’Anna e Tiago Coelho, professor da Unisinos, apresentaram suas obras e de Serena Salvadori, integrante italiana do grupo que não pode estar na ocasião. 
 
Os cinco, egressos da universidade, abriram a explanação, transformando a aula em uma conversa descontraída, que contou com a participação dos alunos em vários momento. Marco iniciou falando sobre a história, os objetivos e as dificuldades de empreender fotolivros. “Os fotolivros fazem muito mais do que reunir imagens. Eles narram histórias com imagens que fazem sentido”, diz. De financiamentos públicos, editoras a projetos independentes, a sua fala contextualizou a trajetória do próprio grupo, que apresentou sua maneira de viabilizar as publicações de forma independente.
 
“O nosso projeto é como qualquer outro projeto, com planejamento, gestão de recursos e processos de produção”, observam Marco e Roberta. Mas tudo na base da amizade. Desde a primeira ideia, os seis fotógrafos não passavam de amigos que admiravam os trabalhos uns dos outros. Eles contam que o início foi com sua reunião para mostrar as fotos, que acabou rumando para os fotolivros da editora alemã Pogobooks, que deu base à iniciativa deles. 
 
Fotografias biográficas, autorais e íntimas demais para um financiamento público, os artistas acreditaram na sua rede de amigos para levantar fundos para lançar os seis livros. O financiamento coletivo foi a solução para isso. “Crowdfunding é uma grande troca de generosidade, pois quem apoia está sendo generoso ao investir seu dinheiro em uma ideia, então, resolvemos ser generosos abrindo todo o processo e o orçamento para os colaboradores e trazendo recompensas para eles”, conta Roberta. 
 
Ela ainda diz que não sabem ao certo como deu tudo certo, mas que sempre acreditaram no poder de viralização do projeto e na sua rede de contatos. 
 
Fonte: Unisinos

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