A noite de 30 de novembro, no Centro Cultural de Brasília (CCB), marcou um capítulo da história de 20 anos do SJMR Brasil, dedicados a acompanhar, servir e proteger migrantes e refugiados. A missa especial abriu as festividades, unindo a comunidade em oração e reafirmando o compromisso duradouro com aqueles que buscam refúgio e um novo começo em solo brasileiro. 

André Robert Lunga, migrante acolhido pela organização, expressou gratidão logo no início do evento: “O SJMR Brasil é mais do que uma instituição para mim, é um serviço que mudou minha vida. Encontrei apoio e oportunidade aqui, e sou eternamente grato por isso.” Durante a cerimônia, as palavras do então diretor, Pe. Agnaldo Júnior, SJ, ecoaram no coração de todos os presentes: “Não somos uma obra, somos um serviço a migrantes e refugiados”. Essa frase simples, porém poderosa, resume a essência do compromisso contínuo do SJMR Brasil.

No discurso de posse, a diretora nacional, Flávia Reis, primeira mulher e pessoa leiga a assumir a função, delineou uma visão de solidariedade e inclusão, destacando a importância de olhar além das fronteiras e construir pontes entre culturas. Eduardo Mossri, ator e embaixador do SJMR Brasil, apresentou a peça Boa Noite, Boa Vista. Com a bagagem do voluntariado que fez na capital roraimense, ele deu vida a histórias emocionantes de migrantes e refugiados, provocando a reflexão sobre as trajetórias pessoais e as experiências profundas por trás de cada rosto em busca de acolhimento em terras estrangeiras. O SJMR agradece a todos que contribuíram para tornar esta noite inesquecível. Que a chama da solidariedade continue iluminando nosso caminho e guiando os próximos capítulos da nossa história.

Fonte: SJMR Brasil