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Colégio Medianeira promove intercâmbio

06-10-2016-colegio-medianeira-intercambio-1
Em setembro, participantes do programa de intercâmbio contaram um pouco das histórias vivenciadas em outros países

O intercâmbio é uma das maneiras de estimular a busca por conhecimento, possibilitando o acesso a novas culturas. O Colégio Medianeira prepara seus alunos para que possam vivenciar essa experiência em diferentes contextos e realidades.

Para Alessandro França Quadrado, responsável pelos alunos intercambistas e pelo Serviço de Convivência Escolar (SOCE) do Ensino Médio, vê no intercâmbio uma possibilidade de enxergar, ler e compreender o mundo de maneira ampla e profunda, além de permitir perceber a si mesmo por meio de uma nova perspectiva. “Muito se diz no campo da interculturalidade que 1+1=3. É um cálculo razoável quando se pensa que uma cultura em contato com uma outra cultura pode gerar uma terceira cultura, híbrida, ampla e respeitadora das diferenças”, explica o educador que, em setembro, reuniu os participantes do programa de intercâmbio para que contassem um pouco de suas histórias fora do país.

O aluno da 3ª Série do Ensino Médio, Paulo Henrique Sandrini Adamczyk, intercambista do Medianeira no Canadá, conta que a experiência em outro país foi muito rica. “A cultura é bastante semelhante, mas a rotina e a dinâmica da cidade são muito diferentes. Comparar como as coisas são lá e como funcionam aqui faz com que a gente reflita”, disse.

Segundo Helena Nunes, aluna da 3ª Série do Ensino Médio e que está morando no Canadá, a viagem é transformadora, oferecendo ao estudante autoconhecimento e autonomia. “Você ganha independência muito rápido, passa a se conhecer e perde o medo de falar uma língua diferente. Não é só aprender a cultura do país em que você está, mas também a cultura dos países de outros estudantes de intercâmbio”, afirma.

Partilha e acolhida

Tão importante quanto preparar o educando para o mundo é saber acolher quem escolhe o Medianeira como casa durante um programa de intercâmbio. Alessandro comenta que é fundamental proporcionar experiências de troca e partilha com os estudantes estrangeiros que chegam ao Colégio.

Recém-chegada da Turquia, Buket Sahin, que está cursando a 2ª Série, ficou surpresa ao perceber as similaridades entre a cultura e os costumes de seu país e o Brasil. “A maior diferença é mesmo o idioma. Eu já sei algumas expressões como ‘olá’, ‘bom dia’, ‘como vai você?’”, comentou. Para ela, todo dia é um momento de dividir aprendizagens e descobertas.

A sensação é compartilhada com o estudante mexicano Eduardo Guzman Manzano, que cursa a mesma série. “Eu imaginava tudo muito diferente. Curitiba é uma cidade bastante avançada, tem, por exemplo, o melhor ônibus que já vi. É tudo muito organizado”, disse Eduardo, que comentou ainda sobre a curiosidade dos brasileiros pelo seu povo. “A primeira coisa que eles me perguntaram foi sobre o que comíamos. Queriam saber o que eu gosto de fazer, como é minha rotina.”

A experiência do intercâmbio pode ser resumida pelo ensinamento deixado pelo padre Pedro Arrupe de que “somos mais quando nos abrimos aos demais”, pois é o momento em que o sujeito descobre que carrega consigo uma cultura única, porém nunca superior ou inferior a outra.

 

Fonte: Colégio Medianeira (Curitiba/PR)

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